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11/02/2002
-
17h34
JANAÍNA NUNES
do Agora
Com 57 pontos de média, "O Clone" é a única novela atualmente no ar que vem rendendo bons frutos para a Globo. Tanto que ganhou mais um mês de vida.
"Eu e o Jayme (Monjardim, diretor da trama) costumamos dizer que a novela foi abençoada por Allah", brinca Glória Perez, autora da trama, que não economiza elogios ao falar de sua obra.
"Ficaria muito surpresa se a novela fosse um fracasso porque desde o início achei a história ótima. Não vou mentir. Tem a questão do clone humano que mexe com a fantasia das pessoas; tem o mundo muçulmano, que sempre despertou muita curiosidade e que virou um tema atual; e um elenco perfeito", afirma.
A autora lembra que a trama se tornou atual com todo o burburinho em torno dos atentados aos Estados Unidos, em 11 de setembro do ano passado, e serviu para acabar com alguns mitos e lendas sobre o povo islâmico.
Desmitificando assuntos ou não, o fato é que "O Clone" beira a casa dos 60 pontos de audiência e vai ter uma vida mais longa. Em vez de terminar em maio vai até junho.
"Só aceitei esticar a trama por solidariedade a Benedito (Ruy Barbosa), que vai me substituir (com a novela "Uê Paisano"). Não farei mais do que um mês porque senão a trama fica chata e comprometo a história", disse.
Glória contou que não tem nenhuma dificuldade em escrever mais capítulos, mas prefere ser cautelosa. "Novela tem de ter magia e ficar na cabeça das pessoas. Ninguém esquece a cena de João Coragem com seu diamante em "Irmãos Coragem' (1970) e o mesmo deve acontecer com Jade, que caiu no gosto do público. Uma trama tem de deixar saudade."
Nem a dificuldade que Glória teve para escalar o elenco da novela a assustou. "Fizeram um Carnaval na época com algo que é comum. Nem todos os atores estão disponíveis, acontece em qualquer escalação. "Presença de Anita', por exemplo, quase não sai porque não conseguiam achar a atriz para viver Anita", conta.
Lembranças tumultuadas à parte, Glória diz que está satisfeita. "Não imagino nenhum outro no papel desses personagens e acho que nem o público. Deu tudo muito certo."
Mas nem Allah conseguiu salvar o elenco de "O Clone" da epidemia de dengue que tomou conta do Rio. Stênio Garcia (tio Ali), Reginaldo Farias (Leônidas) e Elizângela (Noêmia) estão com a doença. Além disso, a atriz Ruth de Souza (dona Mocinha) teve um problema de saúde e foi afastada temporariamente.
"É comum acontecer esse tipo coisa. Tive de criar algumas saídas. O Ali foi para Foz de Iguaçu, o Leônidas vai ficar isolado pensando na Yvete, Noêmia some um pouco, assim como Mocinha. Até a personagem de Vera Fischer ficou um pouco afastada porque ela queria curtir o Carnaval", contou a autora.
Como se não bastasse, Glória Perez aproveita a situação para colocar atores como Francisco Cuoco, que, na falta de Ali, será o amigo a quem Albieri (Juca de Oliveira) confessa ter feito a clonagem de Diogo (Murilo Benício).
Boa audiência aumenta o número de capítulos de "O Clone"
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Com 57 pontos de média, "O Clone" é a única novela atualmente no ar que vem rendendo bons frutos para a Globo. Tanto que ganhou mais um mês de vida.
"Eu e o Jayme (Monjardim, diretor da trama) costumamos dizer que a novela foi abençoada por Allah", brinca Glória Perez, autora da trama, que não economiza elogios ao falar de sua obra.
"Ficaria muito surpresa se a novela fosse um fracasso porque desde o início achei a história ótima. Não vou mentir. Tem a questão do clone humano que mexe com a fantasia das pessoas; tem o mundo muçulmano, que sempre despertou muita curiosidade e que virou um tema atual; e um elenco perfeito", afirma.
A autora lembra que a trama se tornou atual com todo o burburinho em torno dos atentados aos Estados Unidos, em 11 de setembro do ano passado, e serviu para acabar com alguns mitos e lendas sobre o povo islâmico.
Desmitificando assuntos ou não, o fato é que "O Clone" beira a casa dos 60 pontos de audiência e vai ter uma vida mais longa. Em vez de terminar em maio vai até junho.
"Só aceitei esticar a trama por solidariedade a Benedito (Ruy Barbosa), que vai me substituir (com a novela "Uê Paisano"). Não farei mais do que um mês porque senão a trama fica chata e comprometo a história", disse.
Glória contou que não tem nenhuma dificuldade em escrever mais capítulos, mas prefere ser cautelosa. "Novela tem de ter magia e ficar na cabeça das pessoas. Ninguém esquece a cena de João Coragem com seu diamante em "Irmãos Coragem' (1970) e o mesmo deve acontecer com Jade, que caiu no gosto do público. Uma trama tem de deixar saudade."
Nem a dificuldade que Glória teve para escalar o elenco da novela a assustou. "Fizeram um Carnaval na época com algo que é comum. Nem todos os atores estão disponíveis, acontece em qualquer escalação. "Presença de Anita', por exemplo, quase não sai porque não conseguiam achar a atriz para viver Anita", conta.
Lembranças tumultuadas à parte, Glória diz que está satisfeita. "Não imagino nenhum outro no papel desses personagens e acho que nem o público. Deu tudo muito certo."
Mas nem Allah conseguiu salvar o elenco de "O Clone" da epidemia de dengue que tomou conta do Rio. Stênio Garcia (tio Ali), Reginaldo Farias (Leônidas) e Elizângela (Noêmia) estão com a doença. Além disso, a atriz Ruth de Souza (dona Mocinha) teve um problema de saúde e foi afastada temporariamente.
"É comum acontecer esse tipo coisa. Tive de criar algumas saídas. O Ali foi para Foz de Iguaçu, o Leônidas vai ficar isolado pensando na Yvete, Noêmia some um pouco, assim como Mocinha. Até a personagem de Vera Fischer ficou um pouco afastada porque ela queria curtir o Carnaval", contou a autora.
Como se não bastasse, Glória Perez aproveita a situação para colocar atores como Francisco Cuoco, que, na falta de Ali, será o amigo a quem Albieri (Juca de Oliveira) confessa ter feito a clonagem de Diogo (Murilo Benício).
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