Publicidade
Publicidade
15/03/2002
-
00h56
da Folha Online
Tecnologia e psicodelia. O guitarrista e baixista Roger Waters mostrou em seu show em São Paulo os mesmos ingredientes que vêm consagrando o Pink Floyd desde a década de 60.
No estádio do Pacaembu, o ex-integrante da maior banda de rock progressivo de todos os tempos inovou, principalmente no som. E São Paulo viu pela primeira vez um show ao vivo com som "surround".
Isso quer dizer que as caixas de som, ao invés de estarem concentradas todas ao lado do palco, foram distribuídas ao redor do Pacaembu. Dessa forma, quem viu Roger Waters se sentiu dentro de um cinema dos mais modernos, apesar de estar em um estádio praticamente tomado por 24 mil pessoas.
E a sensação da platéia não poderia ser mais engraçada. Logo na introdução de "Another Brick in the Wall - Part 2", a segunda música, o som de helicóptero fez muitas pessoas procurarem no céu a aeronave, cujo som vinha das caixas colocadas mais ao fundo do estádio.
Na parte das imagens, que sempre destacaram os shows do Pink Floyd de qualquer outra banda do planeta desde a década de 60, Rogers Waters também não deixou por menos.
Além dos raios laser, o telão principal, como é de praxe, mostrou de tudo, menos a banda. Houve imagens da via Láctea, de pubs ingleses do começo do século e do já tracicional prisma. Como já era de se esperar, a impressão do público é que qualquer imagem poderia ser a próxima, a não ser algo óbvio.
E o Rogers Waters tímido, que falou pouco durante o show, também não decepcionou o público, que pediu bis aos berros de "Olê, olê, olê, olê, Floyd, Flyod".
O Show
O show começou com 20 minutos de atraso, às 21h50, mas começou quente. Roger Waters tocou a música-título da turnê "In the Flesh", seguida pelo clássico "Another Brick in the Wall".
Antes do intervalo, o músico ainda mostrou músicas famosas como "Mother", "Shine on You Crazy Diamond" e "Wish You Were Here".
No momento mais inusitado do show, enquanto quatro integrantes da banda deixaram o palco para jogar uma partida de baralho nos bastidores, os demais integrantes da banda continuaram fazendo um som psicodélico para os fãs, que obviamente gostaram.
Já a segunda parte do show, que se encerrou à 0h45, foi ainda mais animada. Roger Waters mostrou os maiores clássicos do disco "The Dark Side of the Moon" _o álbum mais vendido da história da música_ como "Time" e "Money".
Quando o show acabou, a impressão do público era que São Paulo havia presenciado o momento mais psicodélico de sua história. Sem dúvida, as pessoas que foram ao Pacaembu saciaram sua sede de ver ao vivo o Pink Floyd, que há décadas é esperado pelos brasileiros, mas nunca visitou o país.
Nesta sexta-feira, para quem perdeu, tem mais Roger Waters, no show extra que ele faz em São Paulo.
Saiba tudo sobre o show de Roger Waters em São Paulo
Roger Waters junta tecnologia e psicodelia para lembrar Pink Floyd
Publicidade
Tecnologia e psicodelia. O guitarrista e baixista Roger Waters mostrou em seu show em São Paulo os mesmos ingredientes que vêm consagrando o Pink Floyd desde a década de 60.
No estádio do Pacaembu, o ex-integrante da maior banda de rock progressivo de todos os tempos inovou, principalmente no som. E São Paulo viu pela primeira vez um show ao vivo com som "surround".
Isso quer dizer que as caixas de som, ao invés de estarem concentradas todas ao lado do palco, foram distribuídas ao redor do Pacaembu. Dessa forma, quem viu Roger Waters se sentiu dentro de um cinema dos mais modernos, apesar de estar em um estádio praticamente tomado por 24 mil pessoas.
E a sensação da platéia não poderia ser mais engraçada. Logo na introdução de "Another Brick in the Wall - Part 2", a segunda música, o som de helicóptero fez muitas pessoas procurarem no céu a aeronave, cujo som vinha das caixas colocadas mais ao fundo do estádio.
Na parte das imagens, que sempre destacaram os shows do Pink Floyd de qualquer outra banda do planeta desde a década de 60, Rogers Waters também não deixou por menos.
Além dos raios laser, o telão principal, como é de praxe, mostrou de tudo, menos a banda. Houve imagens da via Láctea, de pubs ingleses do começo do século e do já tracicional prisma. Como já era de se esperar, a impressão do público é que qualquer imagem poderia ser a próxima, a não ser algo óbvio.
E o Rogers Waters tímido, que falou pouco durante o show, também não decepcionou o público, que pediu bis aos berros de "Olê, olê, olê, olê, Floyd, Flyod".
O Show
O show começou com 20 minutos de atraso, às 21h50, mas começou quente. Roger Waters tocou a música-título da turnê "In the Flesh", seguida pelo clássico "Another Brick in the Wall".
Antes do intervalo, o músico ainda mostrou músicas famosas como "Mother", "Shine on You Crazy Diamond" e "Wish You Were Here".
No momento mais inusitado do show, enquanto quatro integrantes da banda deixaram o palco para jogar uma partida de baralho nos bastidores, os demais integrantes da banda continuaram fazendo um som psicodélico para os fãs, que obviamente gostaram.
Já a segunda parte do show, que se encerrou à 0h45, foi ainda mais animada. Roger Waters mostrou os maiores clássicos do disco "The Dark Side of the Moon" _o álbum mais vendido da história da música_ como "Time" e "Money".
Quando o show acabou, a impressão do público era que São Paulo havia presenciado o momento mais psicodélico de sua história. Sem dúvida, as pessoas que foram ao Pacaembu saciaram sua sede de ver ao vivo o Pink Floyd, que há décadas é esperado pelos brasileiros, mas nunca visitou o país.
Nesta sexta-feira, para quem perdeu, tem mais Roger Waters, no show extra que ele faz em São Paulo.
Saiba tudo sobre o show de Roger Waters em São Paulo
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice