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18/03/2002 - 18h14

"Modernidade" estréia assim que tiver patrocínio, diz Lulo

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ADRIANA RESENDE
da Folha Online

Sem planos de voltar a fazer novelas por enquanto, o cantor e ator Lulo Scroback quer aproveitar a popularidade que conseguiu com a participação no programa "Casa dos Artistas 2" para divulgar seu espetáculo multimídia, "Modernidade", que leva o mesmo nome do seu CD, lançado em 2000.

"Modernidade" é dirigido por Rodrigo Pitta, o mesmo que assina a direção de "Cazas de Cazuza", a primeira participação de Lulo como ator profissional.

O espetáculo inclui teatro, musical e dança. Na abertura, é exibido um filme de 28 minutos, um média-metragem realizado em 35mm. O elenco, que tem Lulo como protagonista, tem ainda participações de Suzana Alves, a Tiazinha, dos gêmeos Gustavo e Flávio Mendonça, da cantora Eliana Pitman e do ator e diretor Gerald Thomas, entre outros.

Lulo afirma que o espetáculo deve estrear assim que conseguir patrocínio e puder "dar os retoques finais". Segundo ele, falta preparar cenários, iluminação e ensaiar, já com a montagem definitiva. "Se amanhã me derem o patrocínio, daqui a dois meses, no máximo, o espetáculo está de pé."

O enredo é a saga de um bandido, chamado "Eu-Pessoa", que é capturado por uma empresa de engenharia genética, que faz lavagem cerebral e insere uma nova memória no seu cérebro.

Divulgação
O cantor e ator Lulo
Para ele, ainda é difícil definir uma preferência por vilões ou mocinhos. "Ainda não fiz tanta coisa assim, pra saber, não tenho opinião sobre isso. No 'Cazas de Cazuza' eu era um 'junk' [viciado], o dia pra ele sempre nascia feliz. O meu disco é super romântico, poético, é a trilha sonora do musical."

Mas apesar da "casca" de "bad boy", ele diz que seu lado romântico surge facilmente. "Eu carrego um estereótipo em que a pessoa não consegue me 'ler' mesmo. De repente, é até uma proteção que eu tenho, natural, entende? Sou uma pessoa supersensível, sentimental", disse.

O ator e cantor é tão sentimental que escreve muitas poesias e já chegou a dedicar um poema ao pai, a quem chama de "super-herói". O poema se chama "Processo de Paz" e está na faixa "Falta Pouco", do CD "Modernidade". Os poemas, no entanto, estão guardados para um próximo trabalho.

O projeto de "Modernidade", que começou com o CD, ganhou mais espaço a partir da gravação do clipe da faixa-título e da criação do show multimídia. Há até um gibi que a platéia receberá durante as apresentações para acompanhar de perto as aventuras de "Eu-Pessoa".

Embora prefira cantar a atuar, Lulo se considera um "operário do palco", preparado para qualquer tipo de trabalho. Ele explica que isso se deve à sua formação, ao teatro musical. Ele fez parte da Companhia Brasileira do Teatro Musical, fundada por Rodrigo Pitta, e do grupo de artistas conhecidos como "geração Z", na década de 80.

Na música, suas preferências são o soul e o rock, mas também canta temas românticos. Sua música de trabalho atualmente é "Cartas", terceira faixa do CD, composta por Pitta.

A canção-título do CD faz parte da trilha sonora nacional da novela "O Clone", da Globo. "É uma letra inédita do Cazuza, que a gente ganhou da Lucinha [Araújo, mãe de Cazuza], e o Rodrigo Pitta e o Daniel Ribeiro que musicaram", disse.

Além dessa, Lulo já teve três canções em novelas globais: "Por Um Triz", de "Estrela-Guia", "Amor de Reclame", em "Um Anjo Caiu do Céu", e a regravação de "Odara", em "As Filhas da Mãe".

O segundo CD, "Identidade", terá um caráter mais intimista e "pessoal", na opinião do artista, mas não sem ser exclusivamente organizado com composições suas. Não há previsão de quando o novo trabalho estará nas lojas, já que o momento é de dedicação a "Modernidade". "Talvez no final do ano", prevê Lulo.

  Veja imagens de Lulo

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