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31/03/2002
-
03h45
FERNANDA DANNEMANN
free-lance para a Folha
Que os "reality shows" são uma caixinha de surpresas, ninguém pode negar. Quem imaginaria, nas primeiras semanas do "Big Brother", que Kléber, o dançarino trapalhão, pudesse ser tão carismático a ponto de ficar entre os quatro finalistas do programa? Se pudesse responder a esta pergunta, ele provavelmente dispararia seu habitual "faz parte", jargão que está até virando gíria.
"Ele chegou lá eufórico, querendo pegar todas, dançar e se divertir, porque a vida dele é brincar. Ele é um molecão", define a irmã, Kelly de Paula Barbosa, 27, justificando o atabalhoado romance iniciado por Kléber com a participante Xaiane, que acabou indispondo os dois com outros concorrentes.
"O Kléber tem muita fé, reza todos os dias", diz Suely de Paula, a mãe-coruja que está adorando ver o filho na TV e receber elogios enquanto dá autógrafos pelas ruas. Mas ela também se queixa: "Ele foi muito humilhado. As pessoas lá têm cultura, são viajadas, e ele é um peixe fora d'água, porque só tem o Colegial. Saiu de casa aos 15 anos e foi pra Porto Seguro [BA" dançar em palco de danceteria e entregar panfleto para sobreviver. Mas me telefona todos os dias para pedir conselhos". Kelly também parte para a defesa: "Ele é inteligente, mas não sabe se expressar. Foi maltratado, queria conversar e ficou sozinho."
E foi "aos prantos", como diz Kelly, que a família e os já quase famosos "parceiros" Emile Bonhote, 23, fisioterapeuta, e Gustavo Kohout, 27, personal trainner, festejaram, na terça-feira, a última vitória de Bam-Bam, apelido ganho no programa. Pela terceira vez no "paredão" de eliminação do "Big Brother", ele recebeu apenas 27% dos votos do público, contra os 73% que excluíram Alessandra.
Antes, Bruno, com 53% da votação, e Estela, com 85%, já haviam sucumbido à popularidade e à simpatia de Kléber. "Ele é o irmão que não tive", garante Gustavo, que, com Emile, o conheceu no Carnaval do ano passado em Porto Seguro. Ambos o hospedaram no Rio de Janeiro, quando ele decidiu tentar a sorte como modelo. "Ele chegou para ficar duas semanas e ficou um ano", diz Gustavo, contando que o hóspede, de vez em quando, comprava um macarrão para o domingo. "Ele sempre oferecia, mas não precisava. Onde comem cinco, comem seis."
Hoje à noite, Kléber vai enfrentar a última eliminatória antes da final. Se passar, pode sonhar com os R$ 500 mil, embora, sempre simplório, diga que com menos de 10% desse prêmio já arrumaria sua vida.
Leia mais notícias sobre o "Big Brother"
Kléber, a zebra rumo aos R$ 500 mil
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free-lance para a Folha
Que os "reality shows" são uma caixinha de surpresas, ninguém pode negar. Quem imaginaria, nas primeiras semanas do "Big Brother", que Kléber, o dançarino trapalhão, pudesse ser tão carismático a ponto de ficar entre os quatro finalistas do programa? Se pudesse responder a esta pergunta, ele provavelmente dispararia seu habitual "faz parte", jargão que está até virando gíria.
"Ele chegou lá eufórico, querendo pegar todas, dançar e se divertir, porque a vida dele é brincar. Ele é um molecão", define a irmã, Kelly de Paula Barbosa, 27, justificando o atabalhoado romance iniciado por Kléber com a participante Xaiane, que acabou indispondo os dois com outros concorrentes.
"O Kléber tem muita fé, reza todos os dias", diz Suely de Paula, a mãe-coruja que está adorando ver o filho na TV e receber elogios enquanto dá autógrafos pelas ruas. Mas ela também se queixa: "Ele foi muito humilhado. As pessoas lá têm cultura, são viajadas, e ele é um peixe fora d'água, porque só tem o Colegial. Saiu de casa aos 15 anos e foi pra Porto Seguro [BA" dançar em palco de danceteria e entregar panfleto para sobreviver. Mas me telefona todos os dias para pedir conselhos". Kelly também parte para a defesa: "Ele é inteligente, mas não sabe se expressar. Foi maltratado, queria conversar e ficou sozinho."
E foi "aos prantos", como diz Kelly, que a família e os já quase famosos "parceiros" Emile Bonhote, 23, fisioterapeuta, e Gustavo Kohout, 27, personal trainner, festejaram, na terça-feira, a última vitória de Bam-Bam, apelido ganho no programa. Pela terceira vez no "paredão" de eliminação do "Big Brother", ele recebeu apenas 27% dos votos do público, contra os 73% que excluíram Alessandra.
Antes, Bruno, com 53% da votação, e Estela, com 85%, já haviam sucumbido à popularidade e à simpatia de Kléber. "Ele é o irmão que não tive", garante Gustavo, que, com Emile, o conheceu no Carnaval do ano passado em Porto Seguro. Ambos o hospedaram no Rio de Janeiro, quando ele decidiu tentar a sorte como modelo. "Ele chegou para ficar duas semanas e ficou um ano", diz Gustavo, contando que o hóspede, de vez em quando, comprava um macarrão para o domingo. "Ele sempre oferecia, mas não precisava. Onde comem cinco, comem seis."
Hoje à noite, Kléber vai enfrentar a última eliminatória antes da final. Se passar, pode sonhar com os R$ 500 mil, embora, sempre simplório, diga que com menos de 10% desse prêmio já arrumaria sua vida.
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