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13/05/2002 - 13h41

Brasil, Argentina e México representarão América Latina em Cannes

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da France Presse

Mesmo tendo ficado fora da mostra competitiva, em que este ano predomina a Europa, o cinema latino-americano estará representado no Festival de Cannes por filmes de Brasil, Argentina, México e Cuba, na mostra fora de competição ou nas mostras paralelas.

"Cidade de Deus", do brasileiro Fernando Meirelles, que está na seleção oficial fora de competição, é a crônica de uma redenção: a história de um jovem de um bairro pobre e violento do Rio de Janeiro que consegue evitar a miséria e criminalidade através da fotografia. Na filmografia de Meirelles constam os longas "O Menino Maluquinho 2" (1996) e "Domésticas" (2001), além de curtas-metragens.
"Um Certo Olhar", mostra fora de competição da seleção oficial, apresentará este ano dois filmes latino-americanos: "El bonaerense", do argentino Pablo Trapero, e "Madame Satã", do brasileiro Karim Ainouz.

Trapero, cujo primeiro longa, "Mundo grúa" (1999), colecionou prêmios de festivais de todo o mundo e elogios da crítica ao estrear na Europa, traz este ano a Cannes "El Bonaerense", a história de um homem comum que entra para a polícia da província de Buenos Aires, onde descobre um mundo de corrupção.

O brasileiro Karim Sinouz conta em "Madame Satã" a vida de João Francisco dos Santos, que foi travesti, cozinheiro, herói, presidiário e pai adotivo de sete filhos. Trata-se do primeiro longa de Sinouz, que compete pela Câmera de Ouro, prêmio destinado a homenagear uma obra-prima entre as exibidas no festival.

A Quinzena dos Realizadores, mostra paralela, selecionou três longas latino-americanos: "Un Oso Rojo", do argentino Adrián Caetano; "Nada +", do cubano Juan Carlos Cremata Malberti; e "Japón", do mexicano Carlos Reygadas.

"Un Oso Rojo", que fará sua estréia mundial em Cannes, é o terceiro longa de Adrián Caetano, depois de "Pizza, Birra y Faso", que ele dirigiu junto com Bruno Stagnaro, e "Bolivia", que ano passado foi aplaudido em Cannes.

"Japón" é o primeiro longa do mexicano Carlos Reygadas. O filme narra o caminho até o renascimento de um homem que abandona a cidade em direção a um lugar afastado para morrer, e é interpretado por atores amadores. Pode ganhar a Câmera de Ouro.

O cubano "Nada +", primeiro longa de Malberti, também compete pela Câmara de Ouro. O cineasta começou a carreira como autor e ator de programas de TV para crianças.

Dois curtas latino-americanos serão apresentados este ano em Cannes: "Tango de Olvido", do argentino Alexis Mital Toledo, na mostra competitiva, e "De Mesmer con Amor o Té para Dos", dos mexicanos Alejandro Lubezki e Salvador Aguirre, na mostra paralela Semana da Crítica.
 

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