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14/05/2002
-
04h26
SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo
O diretor artístico do Festival de Cannes, Thierry Frémaux, visitou o Brasil e a Argentina em dezembro de 2001. Como resultado da viagem, escalou, fora de competição, os brasileiros "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, e "Madame Satã", de Karim Aïnouz, e o argentino "El Bonaerense", de Pablo Trapero.
"Madame Satã" é um filme talentoso e difícil de ser feito. Despertar o interesse de um espectador europeu para um tema como o dele não é uma tarefa fácil. "Cidade de Deus" será, eu espero, um grande choque do festival. "El Bonaerense" mostra um cineasta em progressão, com uma obra exigente e de uma grande força formal", disse Frémaux à Folha,, de Paris.
Segundo ele, a programação de Cannes "deve ser lida em seu conjunto". "As seções compõem um todo que reflete nossa idéia de cinema. É uma escolha muito "florida': diversos novos países e novos autores, muitos estilos de cinema. É também suficientemente engajada, porque os cineastas de hoje querem trazer um olhar sobre o mundo e, como grandes artistas que são, dar-lhe um pouco de verdade."
Frémaux diz que a escalação obtida pelo festival é "muito inesperada". "Além da América Latina, há muitos filmes mediterrâneos: da Turquia, Líbano, Argélia, Síria, Palestina, Israel e um filme africano. Quando começamos a seleção, nada fazia supor um tal movimento."
Leia mais notícias sobre o Festival de Cannes
"Programação de Cannes é suficientemente engajada", diz diretor
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da Folha de S.Paulo
O diretor artístico do Festival de Cannes, Thierry Frémaux, visitou o Brasil e a Argentina em dezembro de 2001. Como resultado da viagem, escalou, fora de competição, os brasileiros "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, e "Madame Satã", de Karim Aïnouz, e o argentino "El Bonaerense", de Pablo Trapero.
"Madame Satã" é um filme talentoso e difícil de ser feito. Despertar o interesse de um espectador europeu para um tema como o dele não é uma tarefa fácil. "Cidade de Deus" será, eu espero, um grande choque do festival. "El Bonaerense" mostra um cineasta em progressão, com uma obra exigente e de uma grande força formal", disse Frémaux à Folha,, de Paris.
Segundo ele, a programação de Cannes "deve ser lida em seu conjunto". "As seções compõem um todo que reflete nossa idéia de cinema. É uma escolha muito "florida': diversos novos países e novos autores, muitos estilos de cinema. É também suficientemente engajada, porque os cineastas de hoje querem trazer um olhar sobre o mundo e, como grandes artistas que são, dar-lhe um pouco de verdade."
Frémaux diz que a escalação obtida pelo festival é "muito inesperada". "Além da América Latina, há muitos filmes mediterrâneos: da Turquia, Líbano, Argélia, Síria, Palestina, Israel e um filme africano. Quando começamos a seleção, nada fazia supor um tal movimento."
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