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21/05/2002
-
19h40
da France Presse, em Cannes
Com "Spider", filme apresentado nesta terça-feira em competição no Festival de Cannes, o cineasta canadense David Cronenberg vai ao fundo da loucura, instalando-se na mente de um homem que, ao sair do hospital psiquiátrico, realiza uma viagem de volta ao local e à idade em que sua vida se partiu.
Especialista dos ambientes turvos, o diretor encontrou no romance "Spider", de Patrick McGrath (autor também do roteiro), matéria-prima que concorda perfeitamente com ele.
Cronenberg concebeu o filme como uma imeresão na mente do personagem, "o choque entre os universos de Samuel Beckett e de Sigmund Freud", segundo suas próprias palavras.
Depois de passar 20 anos em um hospital psiquiátrico, o sr. Cleg chega a viver em uma casa de convalescência situada em Londres, não muito longe de onde morou quando criança. Dolorosamente, empreende uma viagem para o passado, onde é espectador de sua própria infância.
Sua mãe o fascina contando como vivem as aranhas e o chama docemente de Spider (aranha). SEu pai, um rude bombeiro, vira amante de uma mulher de vida fácil, que freqüenta o mesmo pub que ele e mata sua esposa quando esta o surpreende fazendo amor.
A amante passa a viver na casa da família, ocupando o lugar da mãe de Spider. O menino finge aceitar a situação e prepara sua vingança.
Verdade e imaginação se confundem, os mundos de Cronenberg, como os meandros da loucura, são obscuros, distorcidos, contraditórios. E, no final de sua viagem de volta, Spider descobre que enfrentar a verdade é algo mais grave do que perder a razão.
Ralph Fiennes ("A Lista de Schindler", "O Paciente Inglês") encontrou em Spider um papel que lhe permite mostrar todo seus talento. Sombrio, doloroso, mais do que Spider, Fiennes se converte no personagem. Já pode ser considerado candidato favorito ao prêmio de melhor ator em Cannes.
O elenco é completado por Miranda Richardson, também extraordinária no triplo papel de mãe, amante e enfermeira, Lynn Redgrave e o menino Bradley Hall.
Assíduo participante de Cannes, David Cronenberg obteve em 1996 o Prêmio do Júri por "Crash" e foi presidente do júri em 1999.
Leia mais notícias sobre o Festival de Cannes
Com "Spider", Cronenberg volta a abordar insanidade em filme
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Com "Spider", filme apresentado nesta terça-feira em competição no Festival de Cannes, o cineasta canadense David Cronenberg vai ao fundo da loucura, instalando-se na mente de um homem que, ao sair do hospital psiquiátrico, realiza uma viagem de volta ao local e à idade em que sua vida se partiu.
Especialista dos ambientes turvos, o diretor encontrou no romance "Spider", de Patrick McGrath (autor também do roteiro), matéria-prima que concorda perfeitamente com ele.
Cronenberg concebeu o filme como uma imeresão na mente do personagem, "o choque entre os universos de Samuel Beckett e de Sigmund Freud", segundo suas próprias palavras.
Depois de passar 20 anos em um hospital psiquiátrico, o sr. Cleg chega a viver em uma casa de convalescência situada em Londres, não muito longe de onde morou quando criança. Dolorosamente, empreende uma viagem para o passado, onde é espectador de sua própria infância.
Sua mãe o fascina contando como vivem as aranhas e o chama docemente de Spider (aranha). SEu pai, um rude bombeiro, vira amante de uma mulher de vida fácil, que freqüenta o mesmo pub que ele e mata sua esposa quando esta o surpreende fazendo amor.
A amante passa a viver na casa da família, ocupando o lugar da mãe de Spider. O menino finge aceitar a situação e prepara sua vingança.
Verdade e imaginação se confundem, os mundos de Cronenberg, como os meandros da loucura, são obscuros, distorcidos, contraditórios. E, no final de sua viagem de volta, Spider descobre que enfrentar a verdade é algo mais grave do que perder a razão.
Ralph Fiennes ("A Lista de Schindler", "O Paciente Inglês") encontrou em Spider um papel que lhe permite mostrar todo seus talento. Sombrio, doloroso, mais do que Spider, Fiennes se converte no personagem. Já pode ser considerado candidato favorito ao prêmio de melhor ator em Cannes.
O elenco é completado por Miranda Richardson, também extraordinária no triplo papel de mãe, amante e enfermeira, Lynn Redgrave e o menino Bradley Hall.
Assíduo participante de Cannes, David Cronenberg obteve em 1996 o Prêmio do Júri por "Crash" e foi presidente do júri em 1999.
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