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13/09/2002
-
00h12
A recém-criada Academia Brasileira de Cinema concentrou a maior parte dos 16 prêmios distribuídos aos melhores filmes e profissionais do cinema nacional no longa "Bicho de Sete Cabeças", de Laís Bodanzky, na entrega do Grande Prêmio BR de Cinema, realizada na noite desta quinta-feira no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
"Bicho de Sete Cabeças" ganhou sete prêmios: Melhor Filme, Melhor Diretora, Melhor Ator (para Rodrigo Santoro), Melhor Ator Coadjuvante (Othon Bastos), Melhor Roteiro (Luiz Bolognesi), Melhor Montagem (para os italianos Jacopo Quadri e Letizia Caudullo) e Melhor Trilha Sonora (para André Abujamra).
O filme, lançado em junho de 2001 no circuito comercial, ganhou sete "Candangos" no festival de Brasília em novembro de 2000 e nove prêmios em Recife em abril de 2001, antes mesmo de estrear nos cinemas. A diretora, que não foi à cerimônia porque deu à luz uma menina há três semanas, pediu para agradecer ao escritor Austregésilo Carrano Bueno, autor do livro que inspirou o filme, "Canto dos Malditos", em público.
A premiação coincide com um problema jurídico que o escritor enfrenta em Curitiba (PR), cidade onde mora, em que perdeu os direitos do livro na Justiça. O Tribunal de Justiça proibiu preventivamente a venda do livro em maio passado. Saiba mais sobre o assunto.
Outros prêmios
A Academia Brasileira de Cinema escolheu os filmes lançados entre 1º de novembro de 2000 e 31 de dezembro de 2001 para a disputa.
"O Xangô de Baker Street", de Miguel Faria Jr., ganhou três prêmios, por Direção de Arte (Marcos Flaksman), Som Direto (Jorge Saldanha) e Edição de Som (Miriam Biderman). Já o longa "Lavoura Arcaica", também premiado em Brasília, mas em 2001, obteve dois prêmios no GP BR de Cinema, por Melhor Atriz (para Juliana Carneiro da Cunha) e Fotografia (para Walter Carvalho).
Eduardo Coutinho levou o prêmio de Melhor Documentário por "Babilônia 2000" e Nelson Pereira dos Santos venceu na categoria Melhor Curta-Metragem, por "Meu Compadre Zé Ketti".
Cerimônia
Transmitida ao vivo pelo Canal Brasil (TV paga), a cerimônia foi enxuta e teve várias homenagens. Artistas e cineastas subiram ao palco para entregar os prêmios em uma noite comandada por Marcelo Tas.
O palco também serviu de espaço para a crítica, como a que atingiu o ex-presidente Fernando Collor de Mello, acusado de minar a produção nacional em seu governo a partir de 1992, e ao atual governo federal, que admite ter se esquecido de contemplar novas produções no Orçamento de 2003.
Leia mais:
Veja a lista de filmes premiados pela Academia Brasileira de Cinema
Livro que inspirou "Bicho de Sete Cabeças" continua proibido no Paraná
Academia de Cinema concentra prêmios em "Bicho de Sete Cabeças"
da Folha OnlineA recém-criada Academia Brasileira de Cinema concentrou a maior parte dos 16 prêmios distribuídos aos melhores filmes e profissionais do cinema nacional no longa "Bicho de Sete Cabeças", de Laís Bodanzky, na entrega do Grande Prêmio BR de Cinema, realizada na noite desta quinta-feira no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
"Bicho de Sete Cabeças" ganhou sete prêmios: Melhor Filme, Melhor Diretora, Melhor Ator (para Rodrigo Santoro), Melhor Ator Coadjuvante (Othon Bastos), Melhor Roteiro (Luiz Bolognesi), Melhor Montagem (para os italianos Jacopo Quadri e Letizia Caudullo) e Melhor Trilha Sonora (para André Abujamra).
O filme, lançado em junho de 2001 no circuito comercial, ganhou sete "Candangos" no festival de Brasília em novembro de 2000 e nove prêmios em Recife em abril de 2001, antes mesmo de estrear nos cinemas. A diretora, que não foi à cerimônia porque deu à luz uma menina há três semanas, pediu para agradecer ao escritor Austregésilo Carrano Bueno, autor do livro que inspirou o filme, "Canto dos Malditos", em público.
A premiação coincide com um problema jurídico que o escritor enfrenta em Curitiba (PR), cidade onde mora, em que perdeu os direitos do livro na Justiça. O Tribunal de Justiça proibiu preventivamente a venda do livro em maio passado. Saiba mais sobre o assunto.
Outros prêmios
A Academia Brasileira de Cinema escolheu os filmes lançados entre 1º de novembro de 2000 e 31 de dezembro de 2001 para a disputa.
"O Xangô de Baker Street", de Miguel Faria Jr., ganhou três prêmios, por Direção de Arte (Marcos Flaksman), Som Direto (Jorge Saldanha) e Edição de Som (Miriam Biderman). Já o longa "Lavoura Arcaica", também premiado em Brasília, mas em 2001, obteve dois prêmios no GP BR de Cinema, por Melhor Atriz (para Juliana Carneiro da Cunha) e Fotografia (para Walter Carvalho).
Eduardo Coutinho levou o prêmio de Melhor Documentário por "Babilônia 2000" e Nelson Pereira dos Santos venceu na categoria Melhor Curta-Metragem, por "Meu Compadre Zé Ketti".
Cerimônia
Transmitida ao vivo pelo Canal Brasil (TV paga), a cerimônia foi enxuta e teve várias homenagens. Artistas e cineastas subiram ao palco para entregar os prêmios em uma noite comandada por Marcelo Tas.
O palco também serviu de espaço para a crítica, como a que atingiu o ex-presidente Fernando Collor de Mello, acusado de minar a produção nacional em seu governo a partir de 1992, e ao atual governo federal, que admite ter se esquecido de contemplar novas produções no Orçamento de 2003.
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