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23/01/2003 - 03h57

Miguel Falabella quer mais espectadores nos teatros do Rio

da Folha de S.Paulo

Miguel Falabella ainda está esquadrinhando seus planos para o cargo de gestor da rede municipal de teatros no Rio, mas quer alinhar sua incursão pela administração pública a "um Brasil que tenta respirar".

Explica: "Tentarei colocar em prática propostas de usar o dinheiro público do teatro basicamente para a população. A ocupação das salas do Rio é baixa, de apenas cerca de 34% dos lugares."

Já sabe, por exemplo, que reativará projeto de levar alunos das escolas públicas aos teatros que comanda. O orçamento da rede municipal é de R$ 9 milhões.

Falabella participou anteontem da primeira reunião com a comissão de artistas, cuja representante é a diretora Celina Sodré, e com o secretário das Culturas, Ricardo Maciera. "A princípio, não vou substituir nenhum dos diretores que já trabalham na rede", diz Falabella, que afirma não ter se sentido "atacado" em nenhum momento com o barulho provocado por sua nomeação.

Quanto à dicotomia teatro experimental versus teatro comercial, Falabella a ignora. "Não existe isso, ou é teatro bom ou é ruim. Não há como transformar o Rio em Broadway, mesmo porque não temos know-how para isso, não temos nem teatro que comporte", afirma.

Ele devota boa parte da sua formação ao grupo O Despertar da Primavera, no início dos anos 80. Contracenou com Maria Padilha, Zezé Polessa e Daniel Dantas, entre outros. No próximo dia 7, estréia no Rio "Batalha de Arroz Num Ringue para Dois", comédia de Mauro Rasi na qual contracena com Cláudia Jimenez.

 

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