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28/01/2003 - 03h45

Mario Queiroz investe no rústico; Renato Loureiro olha para os 60

ERIKA PALOMINO
colunista da Folha de S.Paulo
JACKSON ARAUJO
Free-lance para a Folha de S.Paulo

A São Paulo Fashion Week de inverno 2003 começou ontem com o desfile masculino de Ricardo Almeida.

Passado o efeito Gisele, em que a grande expectativa era mesmo a presença da modelo na passarela do estilista, a atenção passou para a moda, e o público especializado pôde se concentrar nos lançamentos para a estação.

São 40 desfiles, realizados até sábado no prédio da Bienal, no parque Ibirapuera e no hotel Unique.

O masculino é a tônica deste primeiro dia, e tanto Ricardo Almeida quanto Mario Queiroz mostraram coleções exclusivamente para homens.

A Ellus, que encerraria o dia também com seu masculino, acabou optando por mostrá-lo em corpos femininos.

A principal tendência bate com o novo governo Lula: modelos barbudos para todo lado, em todas as marcas.

Almeida aproveita a atenção conseguida com os ternos do presidente e apresenta uma coleção em que o paletó e a gravata são as estrelas, em lã risca-de-giz.

A sobriedade e os tons escuros prevalecem. Anderson Dornelles, o bonitão da última estação, abre o desfile com Paulo Ferreira, com faixas na cabeça e cabelo bem liso.

Mario Queiroz investiu no look rústico, quase rural, com cores de fazenda, botinas e trilha sonora do Cordel do Fogo Encantado.
Bem Brasil. Acertou nas calças, jeans e detonadas, e nos agasalhos de moletom, conversando com o esportivo.

O rústico no masculino será uma das idéias mais fortes desta São Paulo Fashion Week.

O estilista mineiro Renato Loureiro olhou para os anos 60, numa simpática coleção de vestidos limpos, de comprimento pelo joelho, resgatando seu famoso trabalho de tricô, que andava meio esquecido, ganhando efeito de tweed.

Café-com-leite

A nota estranha do dia ficou por conta da estréia de Pedro Coelho Lourenço, 12, à frente da marca Carlota Joakina, a segunda linha de sua mãe, Gloria Coelho, que também desfila no evento, bem como seu pai, Reinaldo Lourenço (ambos hoje).

E como analisá-lo? Como capricho infantil, não deixa de ser bizarro reunir toda a indústria de moda para assistir ao desfile de uma criança. Como marca, fica tudo com um jeito assim café-com-leite, e, portanto, não deveria pertencer ao maior e mais importante evento de moda da América Latina.

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