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29/01/2003
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02h32
Dois momentos distintos, para obras em grande formato, no trabalho de Cícero Dias estão disponíveis ao público em São Paulo. Em "Da Antropofagia a Brasília", na Faap, a obra do pernambucano está presente com uma de suas peças mais significativas: o painel de 12,5 metros de cumprimento por 1,5 metro de altura "Eu Vi o Mundo... Ele Começava no Recife" (acima).
A obra, que marca o início da carreira de Dias no Rio, foi pintada entre 1926 e 29. O painel, que homenageia Joaquim Nabuco, é recheado de histórias e lendas, a começar pelo tamanho original. Ele teria 20 metros de comprimento e uma explicação para seu encurtamento seria a de que cenas sensuais teriam sido extirpadas.
Outra história dá conta de como ela teria ido parar na coleção de Luis Antonio Nabuco de Almeida Braga, no Rio. A obra ficou com o Museu Nacional de Belas Artes, em "comodato", segundo Dias, ou como doação, segundo o museu. Por anos Dias tentou reaver o painel, sempre com o pedido negado. O artista teria então inventado uma exposição na França, motivo que fez a tela sair do museu e terminar com o atual proprietário.
Outra obra está em exposição na estação Brigadeiro do metrô. É um painel em cerâmica, abstrato, feito em 1991.
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Obras de Cícero Dias podem ser vistas em São Paulo
da Folha de S. PauloDois momentos distintos, para obras em grande formato, no trabalho de Cícero Dias estão disponíveis ao público em São Paulo. Em "Da Antropofagia a Brasília", na Faap, a obra do pernambucano está presente com uma de suas peças mais significativas: o painel de 12,5 metros de cumprimento por 1,5 metro de altura "Eu Vi o Mundo... Ele Começava no Recife" (acima).
A obra, que marca o início da carreira de Dias no Rio, foi pintada entre 1926 e 29. O painel, que homenageia Joaquim Nabuco, é recheado de histórias e lendas, a começar pelo tamanho original. Ele teria 20 metros de comprimento e uma explicação para seu encurtamento seria a de que cenas sensuais teriam sido extirpadas.
Outra história dá conta de como ela teria ido parar na coleção de Luis Antonio Nabuco de Almeida Braga, no Rio. A obra ficou com o Museu Nacional de Belas Artes, em "comodato", segundo Dias, ou como doação, segundo o museu. Por anos Dias tentou reaver o painel, sempre com o pedido negado. O artista teria então inventado uma exposição na França, motivo que fez a tela sair do museu e terminar com o atual proprietário.
Outra obra está em exposição na estação Brigadeiro do metrô. É um painel em cerâmica, abstrato, feito em 1991.
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