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30/01/2003
-
19h12
Um glamour desleixado. Foi isso que o estilista mineiro Eduardo Suppes mostrou em sua coleção, inspirada no universo das motos Harley Davidson.
Por isso mesmo, foi natural ver na platéia da São Paulo Fashion Week as divas underground Monique Evans e Elke Maravilha. As roupas de Suppes misturam tendências e décadas, do brilho da era disco ao coturno mais punk, passando pelas meias de ginástica dos 80.
No cenário, faróis de moto iluminaram a passarela. As calças, em estilo cargo, nas cores cáqui, preto e bege, vieram cheias de fivelas e com o tecido retorcido.
As jaquetas abusaram das amarrações, e de fivelas também, em uma releitura do punk. Usando muita malha, inclusive imitando couro, jérsei, matelassê e poliéster, o estilista deu efeito amassado às roupas.
O comprimento curto das peças também deu o tom, em minissaias e vestidos. Para quebrar o preto dominante, o estilista apostou no brilho, seja em tops ou collants, como no belíssimo look da top Shirley Mallmann.
Os vazados e as aplicações metálicas remetem aos rasgados e aos alfinetes dos punks. Mas, como elemento surpresa, surgem blusas românticas (anos 80) com franzidos.
Nos pés, sandálias pretas de salto alto ou botas-tênis ou coturnos. Entre as estampas, destaque para os morcegos em tecido que mistura preto, vermelho e amarelo. Havia ainda gatos pretos e mulheres nuas.
Os modelos entraram com cabelos soltos, alguns meninos com a jaqueta aberta, sem camisa, o que deu uma sensação de liberdade.
Com tanta mistura de influência, nada mais apropriado para a trilha que a versão suja que o Sonic Youth fez para "Into the Groove", de Madonna. O glamour fantasiado de punk.
Especial
Confira o que acontece na SP Fashion Week
Eduardo Suppes mistura punk e disco na sua coleção
da Folha OnlineUm glamour desleixado. Foi isso que o estilista mineiro Eduardo Suppes mostrou em sua coleção, inspirada no universo das motos Harley Davidson.
Folha Imagem |
Modelo da coleção de Eduardo Suppes, exibido na SPFW |
No cenário, faróis de moto iluminaram a passarela. As calças, em estilo cargo, nas cores cáqui, preto e bege, vieram cheias de fivelas e com o tecido retorcido.
As jaquetas abusaram das amarrações, e de fivelas também, em uma releitura do punk. Usando muita malha, inclusive imitando couro, jérsei, matelassê e poliéster, o estilista deu efeito amassado às roupas.
O comprimento curto das peças também deu o tom, em minissaias e vestidos. Para quebrar o preto dominante, o estilista apostou no brilho, seja em tops ou collants, como no belíssimo look da top Shirley Mallmann.
Os vazados e as aplicações metálicas remetem aos rasgados e aos alfinetes dos punks. Mas, como elemento surpresa, surgem blusas românticas (anos 80) com franzidos.
Nos pés, sandálias pretas de salto alto ou botas-tênis ou coturnos. Entre as estampas, destaque para os morcegos em tecido que mistura preto, vermelho e amarelo. Havia ainda gatos pretos e mulheres nuas.
Os modelos entraram com cabelos soltos, alguns meninos com a jaqueta aberta, sem camisa, o que deu uma sensação de liberdade.
Com tanta mistura de influência, nada mais apropriado para a trilha que a versão suja que o Sonic Youth fez para "Into the Groove", de Madonna. O glamour fantasiado de punk.
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