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31/01/2003
-
18h42
da Folha Online
O estilista paraense André Lima voltou a remexer em seu baú de recordações para criar as peças da coleção outono-inverno 2003, apresentada hoje na São Paulo Fashion Week, realizada no prédio da Bienal, no parque do Ibirapuera.
A volta não remontou ao armário da tia de Belém do Pará, como fez na coleção de estréia na SPFW, na temporada primavera-verão 2001. Desta vez ele foi buscar o cheiro de coisa antiga nos guardados que ficaram da estética em voga nas pistas de dança dos anos 80.
Lencinhos em cores berrantes na cabeça, rabo-de-cavalo e maquiagem pesada era o que havia e foi o que André Lima mostrou hoje na passarela.
Tecidos esvoaçantes em saias e vestidos, cintos e meias-calças marcam silhueta acima dos quadris. Joggings, tops e sobreposições predominam na releitura do estilista.
As estampas de oncinha vieram com força total, mas também muita listra de zebra, araras, borboletas e o camuflado floral brincam com as cores, que ficaram principalmente entre o verde-papagaio, o ferrugem, o goiaba, o laranja, o azul-marinho, o pink, o preto e o verde militar.
Entre os tecidos, cetim, georgete, organza, laise, matelassê, jérsei, moletom, renda, veludo, canvas e sarja.
A trilha merece nota e mostra o lado irônico de André Lima. Fazendo uma compilação de frases sobre moda ou pinçadas de críticas feitas sobre suas coleções passadas, ele compartilha a idéia de que a moda, assim como qualquer outro signo, é uma convenção. A diferença é que algumas convenções têm a duração de uma temporada. "O kitsch virou brega" é uma das frases ouvidas.
Especial
Confira o que acontece na SP Fashion Week
André Lima se inspira nos anos 80 para criar coleção
CARLA NASCIMENTOda Folha Online
O estilista paraense André Lima voltou a remexer em seu baú de recordações para criar as peças da coleção outono-inverno 2003, apresentada hoje na São Paulo Fashion Week, realizada no prédio da Bienal, no parque do Ibirapuera.
A volta não remontou ao armário da tia de Belém do Pará, como fez na coleção de estréia na SPFW, na temporada primavera-verão 2001. Desta vez ele foi buscar o cheiro de coisa antiga nos guardados que ficaram da estética em voga nas pistas de dança dos anos 80.
Lencinhos em cores berrantes na cabeça, rabo-de-cavalo e maquiagem pesada era o que havia e foi o que André Lima mostrou hoje na passarela.
Tecidos esvoaçantes em saias e vestidos, cintos e meias-calças marcam silhueta acima dos quadris. Joggings, tops e sobreposições predominam na releitura do estilista.
As estampas de oncinha vieram com força total, mas também muita listra de zebra, araras, borboletas e o camuflado floral brincam com as cores, que ficaram principalmente entre o verde-papagaio, o ferrugem, o goiaba, o laranja, o azul-marinho, o pink, o preto e o verde militar.
Entre os tecidos, cetim, georgete, organza, laise, matelassê, jérsei, moletom, renda, veludo, canvas e sarja.
A trilha merece nota e mostra o lado irônico de André Lima. Fazendo uma compilação de frases sobre moda ou pinçadas de críticas feitas sobre suas coleções passadas, ele compartilha a idéia de que a moda, assim como qualquer outro signo, é uma convenção. A diferença é que algumas convenções têm a duração de uma temporada. "O kitsch virou brega" é uma das frases ouvidas.
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