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01/02/2003 - 05h20

Comida grátis e brindes atraem famosos à SPFW

IVAN FINOTTI
da Folha de S. Paulo

Enquanto os desfiles acontecem nas passarelas, é nos corredores da São Paulo Fashion Week que ocorre a batalha dos famosos atrás de canapés, drinques e, principalmente, brindes.

O objetivo final é entrar nos "hospitality centers", nomenclatura fashion para o velho estande de empresa. São cerca de duas dúzias espalhados pelos dois andares do prédio da Bienal, mas não são tão hospitaleiros como o nome indica: para entrar ali, é necessário portar convite ou um rosto conhecido. O que torna dura a vida das semicelebridades.

Ticiane Pinheiro, por exemplo, vai sair na capa da "Playboy" de março com sua mãe, a Garota de Ipanema Helô Pinheiro. Mas em janeiro ainda é desconhecida o suficiente para ser barrada na porta do estande da Nivea.

Voltou à carga no estande vizinho, da Telesp Celular. Entrou, mas queria mesmo um aparelho. "Olha o meu! Está tão velhinho... Me dá um novo?", pediu, sem sucesso. Desconsolada, acabou se contentando com um refrigerante grátis no estande da Coca Light.

Além dos presentes caros, os "hospitality centers" também atraem por servir comes e bebes elaborados. Pode-se degustar champanhe, uísque, cerveja ou refrigerante, tudo de graça. As comidas vão de torrada de ricota com geléia de pimenta a minissanduíches de frango ao curry com gergelim negro.

Tudo reservado para as celebridades, os clientes das empresas ou ainda para qualquer um que tiver um amigo lá dentro. Já para a maioria das 12 mil pessoas que visitam a São Paulo Fashion Week diariamente, é preciso pagar R$ 14 por um sanduíche ou R$ 5 por uma fatia de pizza.

"Ai, estava tão frustrada de não ganhar presentinho", aliviou-se a bem-humorada Leka (outra do "Big Brother", também "Playboy") após receber um kit da Nivea. "Será que aqui é melhor? Tomara!", exclamou, entrando para explorar o estande vizinho.

Monique Evans é muito mais famosa, mas nem isso garante um tratamento hipermegavip. Se ela estava carregada de sacolas, infelizmente não eram os presentes top que tanto gostaria.
"Eu também queria um telefone", reclamou, ao sair do estande da Samsung anteontem. "Mas ofereceram só uma bolsinha de pelinho. Tu acha que eu devia pedir? Não pode, não. Sou chique!", finalizou.

O nadador Fernando Scherer faz um estilo mais "low profile": "Não fico entrando nos estandes, não. Estou interessado nos desfiles". Mas nem assim ele consegue escapar da generosidade de tantos patrocinadores. "Se ganhei alguma coisa? Não... Só um celular e uns cremes da Nivea. Ah! E também um kit do Ricardo Almeida", completa.

Outro que parece mais interessado na passarela do que nos corredores é Max Fivelinha, que quer apresentar este ano um programa de moda na MTV.

"Estou pesquisando, mas gostei de pouca coisa", revela. E resume: "Este ano está meio fraco mesmo. E de brindes também. Até agora não ganhei nada!".

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