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05/02/2003
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03h59
A frase "as estrelas são os filmes" do ex-diretor da Berlinale, Moritz de Hadeln, era uma sinalização de que, em Berlim, mais importante do que a presença de astros de Hollywood, o que contava era a qualidade das produções. O novo diretor, Dieter Kosslick, em seu segundo ano à frente do evento, tem assumido direção oposta.
Estrelas de Hollywood, como Leonardo Di Caprio, Meryl Streep e George Clooney, entre outros, vão usar o festival deste ano como trampolim para os concorrentes ao Oscar, nomes que serão anunciados no dia 11, estrategicamente no meio da Berlinale. Seis produções norte-americanas participam da mostra competitiva, a mais importante do evento, que também conta com "Hero", do chinês Zhang Yimou, filme cotado como candidato a melhor produção estrangeira. Tal aproximação com a indústria americana tem desagradado a críticos e programadores culturais alemães.
Entretanto, o Urso de Ouro raramente vai para Hollywood. No ano passado, foi a animação japonesa "Sen to Chihiro no Kamikakushi" a vencedora. Mas com a forte presença americana, é difícil prever, mesmo que o presidente do júri do festival seja o diretor canadense Atom Egoyan.
O Brasil tem uma participação limitada neste ano. O curta "Plano Sequência" concorre na mostra competitiva, "Homem do Ano", de José Henrique Fonseca, é exibido no Panorama, enquanto "Rua 6, sem Número", de João Batista de Andrade, e "Amarelo Manga", de Claudio Assis, participam do Fórum de Novos Cineastas. (FABIO CYPRIANO)
Astros de Hollywood "desfilam" de olho no Oscar
da Folha de S.PauloA frase "as estrelas são os filmes" do ex-diretor da Berlinale, Moritz de Hadeln, era uma sinalização de que, em Berlim, mais importante do que a presença de astros de Hollywood, o que contava era a qualidade das produções. O novo diretor, Dieter Kosslick, em seu segundo ano à frente do evento, tem assumido direção oposta.
Estrelas de Hollywood, como Leonardo Di Caprio, Meryl Streep e George Clooney, entre outros, vão usar o festival deste ano como trampolim para os concorrentes ao Oscar, nomes que serão anunciados no dia 11, estrategicamente no meio da Berlinale. Seis produções norte-americanas participam da mostra competitiva, a mais importante do evento, que também conta com "Hero", do chinês Zhang Yimou, filme cotado como candidato a melhor produção estrangeira. Tal aproximação com a indústria americana tem desagradado a críticos e programadores culturais alemães.
Entretanto, o Urso de Ouro raramente vai para Hollywood. No ano passado, foi a animação japonesa "Sen to Chihiro no Kamikakushi" a vencedora. Mas com a forte presença americana, é difícil prever, mesmo que o presidente do júri do festival seja o diretor canadense Atom Egoyan.
O Brasil tem uma participação limitada neste ano. O curta "Plano Sequência" concorre na mostra competitiva, "Homem do Ano", de José Henrique Fonseca, é exibido no Panorama, enquanto "Rua 6, sem Número", de João Batista de Andrade, e "Amarelo Manga", de Claudio Assis, participam do Fórum de Novos Cineastas. (FABIO CYPRIANO)
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