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04/03/2003 - 17h00

Celly Campello marcou a juventude dos anos 50 e 60

da Folha Online

Célia Benelli Campello nasceu na cidade de São Paulo em 18 de junho de 1942 e passou a infância em Taubaté (a 130 km de São Paulo). Ela tinha dois irmãos: Nelson e Sérgio, conhecido como Tony Campello, que também era músico.

Com cinco anos já cantava na Rádio Taubaté. Aos 10 anos, apresentava um programa próprio aos domingos, na Rádio Cacique, também de Taubaté, em que interpretava músicas de sucesso de Ângela Maria e Doris Monteiro.

Reprodução

Celly Campello


Com o nome Célia Campello, gravou o primeiro disco aos 15 anos, com seu irmão Sérgio.

Celly Campello adotou o nome artístico no ar, durante o programa "Parada de Sucessos" de Hélio Alencar na Rádio Nacional de São Paulo, pois sua gravadora a queria identificar como uma cantora norte-americana assim como seu irmão, Sérgio, que passou a se chamar Tony Campello.

Em 1959, gravou "Estúpido Cupido", a versão de Fred Jorge para "Stupid Cupid", de Neil Sedaka e Howard Greenfield, que fez sucesso em todo país.

Os irmãos Campello passaram, então, a comandar o programa "Crush em Hi-Fi", na TV Record, que ia ao ar nas terças-feiras às 19h. Primeiro programa de rock em São Paulo, era dirigido por Nelson Duarte.

Em 1960, Celly era chamada de "namoradinha do Brasil", quando estourou com "Banho de Lua" - versão também de Fred Jorge para "Tintarella di luna", sucesso italiano da dupla P. de Fillipi e F. Migliacci.

O sucesso era tão grande que a fábrica de brinquedos Troll lançou a boneca "Celly" e a Lacta colocou no mercado o chocolate "Cupido".

Ainda em 1960, Celly participou do filme "Zé do Periquito", uma produção de Mazzaropi onde, com George Freedman, Paulo Molin, Tony Campello e Carlão, cantou "Gostoso mesmo é namorar", letra e música de Heitor Carillo.

Celly foi eleita a "rainha do rock" - com Sérgio Murilo, o "rei do rock" - pela "Revista do Rock", com 40 mil votos.

Deixou a carreira para casar

Apesar de todo o sucesso, Celly Campello deixou sua carreira para se casar em janeiro de 1962 com o contador José Eduardo Gomes Chacon, com quem namorava desde os 14 anos.

Em 1976, teve seu "revival" com a novela "Estúpido Cupido", em que atuou como cantora. Ela gravou o disco "Celly Campello" pela RCA Victor e voltou a fazer shows e a se apresentar em programas de TV.

Também em 1976, participou do filme "Ritmo Alucinante" ao lado de Rita Lee, Erasmo Carlos, Raul Seixas e Tony Campello.

Em 1996, tomou conhecimento de que havia contraído um câncer de mama. Fez uma cirurgia e um tratamento de quimioterapia, concluindo-se que estava curada.

Dois anos depois, a doença voltou em uma costela e atingiu a pleura. Operada pela segunda vez, ocasião em que perdeu uma costela, fez novo tratamento quimioterápico.

Ela estava internada desde o dia 20 de fevereiro no hospital Samaritano de Campinas, onde morava

Celly tinha dois filhos, Cristiane e Eduardo, e dois netos.

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