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Record proíbe funcionários de utilizar Congonhas em viagens
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da Folha Online
A Record baixou uma norma proibindo seus funcionários de utilizar o aeroporto de Congonhas (zona sul de SP) em viagens de trabalho. Empregados de qualquer setor que sejam registrados na empresa (incluindo executivos e artistas) terão de embarcar e desembarcar pelo aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo).
A medida se deve ao acidente com o Airbus-A320 da TAM, na terça-feira. No total, 188 mortes já foram confirmadas.
Ontem (19), no "Jornal da Record", o apresentador Celso Freitas leu um comunicado da direção da emissora. O texto citou também o acidente com o Boeing da Gol, em setembro do ano passado, que deixou 154 mortos.
"O país todo ainda está abalado por uma tragédia prevista", diz o comunicado. "Mais de dez órgãos oficiais e dezenas de empresas privadas atuam no setor. Até agora nenhuma solução para a crise. E o pior: a saída parece impossível de ser encontrada."
A emissora se diz "indignada" com o atual panorama e declara: "A partir de hoje, [a Record] não disponibilizará mais passagens para nenhum dos seus executivos, artistas, jornalistas ou outros funcionários no aeroporto de Congonhas até que tudo seja esclarecido".
O Airbus-A320 teria derrapado na pista principal de Congonhas, ao pousar. Sem controle, ele cruzou a avenida Washington Luís e atingiu um prédio da TAM Express e um posto de combustíveis. O choque causou um incêndio de grandes proporções.
Confira a íntegra do comunicado da Record:
"Mais de 350 vidas se foram em dois acidentes aéreos em menos de um ano. Neste momento, milhares de brasileiros choram a perda de familiares e amigos. O país todo ainda está abalado por uma tragédia prevista.
Enquanto o cidadão comum sofre com o colapso aéreo, as autoridades de Brasília fazem teorias, brincam e até debocham.
Mais de dez órgãos oficiais e dezenas de empresas privadas atuam no setor. Até agora nenhuma solução para a crise. E o pior: a saída parece impossível de ser encontrada.
As centenas de vidas perdidas parecem não afetar nossas autoridades, aparentemente distantes do caos. Bem longe do desespero e da agonia que tomaram conta dos nossos aeroportos nos últimos meses.
Indignada com essa situação, a Rede Record decidiu: a partir de hoje, não disponibilizará mais passagens para nenhum dos seus executivos, artistas, jornalistas ou outros funcionários no Aeroporto de Congonhas até que tudo seja esclarecido.
É um protesto em nome dos moradores da região. Um protesto em nome de quase 200 milhões de brasileiros. Um protesto contra o descaso. Contra a falta de ação dos responsáveis.
Governo Federal, Aeronáutica, Infraero, Anac, companhias aéreas... O Brasil tem o direito de saber: de quem é a culpa? Quando toda essa tragédia vai finalmente acabar?
Rede Record de Televisão"
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