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29/03/2003
-
12h46
da Folha de S. Paulo, em Curitiba
O amor e seus revezes. É com este tema aparentemente trivial que, aos 17 anos, Artur Azevedo estreava no teatro carioca com a comédia "Amor por Anexins". Escrevendo paródias, revistas, operetas e comédias ligeiras, e a despeito do estigma de autor banal, foi o escritor mais popular do teatro brasileiro da segunda metade do século 19.
"Amor por Anexins" é encenada no 12º Festival de Teatro de Curitiba pelo grupo Cirquinho do Revirado, de Criciúma.
Os comediantes catarinenses usam a rua como palco para contar a história do solteirão Isaías, um velho aficionado por anexins (provérbios e ditados populares), apaixonado pela viúva Inês, que o desafia a não falar anexins durante meia hora em troca de sua mão.
O espetáculo, dirigido por Lourival de Andrade, é uma versão farsesca da peça. O elenco utiliza técnicas de interpretação desenvolvidas a partir de trabalhos com especialistas em teatro de rua, entre eles o grupo Lume, de Campinas: exibem-se com desenvoltura em pernas de pau, ostentam um lúdico figurino com referências de época e se apóiam em uma hábil trilha ao vivo.
O resultado não chega a surpreender, mas funciona muito bem e mantém o público atento, principalmente devido aos provérbios.
Há na platéia um fascínio com os ditados, uma aproximação com a personagem em função do repertório comum. É a sabedoria popular.
Avaliação:
Especial
Confira o que acontece no Festival de Teatro de Curitiba
Revirado leva provérbios de Artur Azevedo à rua em Curitiba
BETO LANZAda Folha de S. Paulo, em Curitiba
O amor e seus revezes. É com este tema aparentemente trivial que, aos 17 anos, Artur Azevedo estreava no teatro carioca com a comédia "Amor por Anexins". Escrevendo paródias, revistas, operetas e comédias ligeiras, e a despeito do estigma de autor banal, foi o escritor mais popular do teatro brasileiro da segunda metade do século 19.
"Amor por Anexins" é encenada no 12º Festival de Teatro de Curitiba pelo grupo Cirquinho do Revirado, de Criciúma.
Os comediantes catarinenses usam a rua como palco para contar a história do solteirão Isaías, um velho aficionado por anexins (provérbios e ditados populares), apaixonado pela viúva Inês, que o desafia a não falar anexins durante meia hora em troca de sua mão.
O espetáculo, dirigido por Lourival de Andrade, é uma versão farsesca da peça. O elenco utiliza técnicas de interpretação desenvolvidas a partir de trabalhos com especialistas em teatro de rua, entre eles o grupo Lume, de Campinas: exibem-se com desenvoltura em pernas de pau, ostentam um lúdico figurino com referências de época e se apóiam em uma hábil trilha ao vivo.
O resultado não chega a surpreender, mas funciona muito bem e mantém o público atento, principalmente devido aos provérbios.
Há na platéia um fascínio com os ditados, uma aproximação com a personagem em função do repertório comum. É a sabedoria popular.
Avaliação:
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