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19/04/2003 - 06h08

MEC deve triplicar coleções de livros para rede pública

CASSIANO ELEK MACHADO
da Folha de S.Paulo

A resolução número 8 causou alvoroço esta semana no mercado editorial brasileiro. Nada de Conselho de Segurança, nada de ONU. A resolução saiu foi dos gabinetes do Ministério da Educação.

Segundo o documento, publicado no "Diário Oficial" na segunda, o governo deverá triplicar o número de coleções de livros a serem adquiridas para o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).

Projeto do governo FHC, a distribuição de obras literárias para alunos da rede pública não deverá ter mudanças radicais.

Além da ampliação do número de conjuntos de livros, a modificação mais significativa do PNBE 2003 é a determinação de que alunos da 8ª série e dos cursos de Educação de Jovens e Adultos devem passar a receber o benefício. "Devem" porque as regras finais do jogo só sairão em maio, quando o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do MEC, solta o edital do programa.

Na quinta, o secretário-executivo do FNDE, Hermes de Paula, recebeu representantes da Libre, associação de editoras pequenas e médias, para discutir o programa. "Saímos otimistas. O PNBE vai beneficiar mais editoras", disse Marianita Bueno, da Libre.

NESTA DATA QUERIDA

Primeira-dama das letras brasileiras, Lygia Fagundes Telles completa hoje elegantes 80 anos. "As Meninas", uma de suas obras centrais, também faz festa. O livro comemora balzaquianas três décadas.

LA CUENTA

A revista espanhola "El Cultural" publicou esta semana um levantamento com os números do mercado editorial do país. Foram 69 mil os títulos publicados em 2002. É dez vezes mais do que o número de livros lançados no Brasil, de acordo com pesquisa mais recente da CBL.

SILÊNCIO

Peso-pesado do cenário intelectual americano, o jornal "Partisan Review" lançou seu último número na segunda-feira. Criado há 68 anos, o periódico de esquerda agonizava desde o ano passado, quando morreu seu fundador, William Phillips, 94.

CADEIA ALIMENTAR

O romance "Middlesex", de Jeffrey Eugenides, abocanhou há dez dias o Prêmio Pulitzer. A editora Rocco, por sua vez, abocanhou o romance, que será lançado já em agosto.

KAMA SUTRA

Rubem Fonseca, que mostra seu lado "sátiro" no recém-lançado "Diário de um Fescenino", comenta uma experiência de prefaciar um "manual de técnicas sexuais" em texto inédito no Portal Literal (www.literal.com.br).
 

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