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21/04/2003 - 06h19

Deftones quer voltar a tocar para poucos

DIEGO ASSIS
da Folha de S.Paulo

Talvez seja verdade que, às vezes, a dita imprensa especializada preste um desserviço ao público e aos entrevistados. Apesar de seus 14 anos de existência, com três álbuns lançados até agora, tudo o que se sabe dos Deftones mundo afora é que: 1) são mais uma banda desse tal de nü-metal; 2) que grava pelo mesmo selo da Madonna; e 3) que em 2000 fez uma música inspirada na hoje caída Feiticeira (Joana Prado).

Nada de errado até aí, não fosse a desproporcional insistência em colocar a banda do vocalista Chino Moreno ao lado dos bebês chorões do Linkin Park, por exemplo, que só resolveram montar o grupo quando o Deftones já tinha o seu "Adrenaline" (1995) pronto e o ótimo "Around the Fur" (1997) faixa a faixa na cabeça -entre as quais a poderosa "My Own Summer (Shove It)", da trilha sonora de "Matrix".

A primeira imediatamente reescreveu a fórmula de se fazer (nü-)metal. O segundo, a fórmula de se fazer cinema.

De memória curta, poucos brasileiros também devem se lembrar que o Deftones deu as caras por aqui em 2001, no último Rock in Rio. Tinha Red Hot Chilli Peppers e Silverchair com quem competir. Nada contra.

Mas o fato é que, marketing a favor ou contra, o quinteto californiano pretende usar este "Deftones" para tentar, mais uma vez, demarcar (o seu próprio) território na linhagem do novo metal. Já em 4 de julho, embarca juntamente com Metallica, Limp Bizkit e Linkin" Park na megaturnê americana Summer Sanitarium Tour 2003. Nas horas vagas e já a partir de maio, pretende fazer o que batizou de "shows de guerrilha", uma série de aparições esporádicas, de um dia para o outro, em casas de shows pequenas, para não mais do que 2.000 pessoas.
 

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