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22/04/2003
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15h18
O dramaturgo Mauro Rasi, 54, nasceu em Bauru (interior de São Paulo), mas vivia no Rio de Janeiro havia mais de 26 anos. Rasi estreou no teatro como dramaturgo, diretor e autor aos 13 anos, com a peça "O Duelo do Caos Morto", de 1962, na qual ele punha em cena um grupo de jovens conversando sobre suas vidas enquanto iam se embebedando.
No final dos anos 60, Rasi teve uma crise depressiva e viveu três anos entre Paris, Londres e Nova York. Passou outros três anos em São Paulo, no início dos anos 70, "afundado em drogas", como ele dizia.
Em 1971, estreou "A Massagem", em São Paulo. Em 1973, montou "Ladies da Madrugada", estrelada por Patrício Bisso. Em 1987, Rasi ganhou um prêmio Molière de melhor autor teatral com a peça "A Cerimônia do Adeus", que trazia os atores Yara Amaral e Sérgio Britto.
O dramaturgo montou em 1989 "A Estrela do Lar", com Marieta Severo e Emílio de Mello, e, em 1992, "Baile de Máscaras" -peça que recebeu quatro prêmios Molière.
Em 1993, estreou "Viagem a Forli" e em 1994 o premiado espetáculo "Pérola", no qual a atriz Vera Holtz vivia uma matriarca italiana, uma homenagem, segundo Rasi, a sua mãe, "uma típica mulher do interior".
Em 1995, Rasi assinou com Vicente Pereira os textos do espetáculo "5 x Comédia", composto por várias esquetes cômicas.
Em 1996, o dramaturgo voltou aos palcos com "As Tias do Mauro Rasi" e "A Dama do Cerrado". No ano seguinte, o texto de "As Tias" foi adaptado pela Globo para um programa mensal exibido na "Terça Nobre".
Em 1998, Rasi dirigiu "Arte", de Yasmina Reza, tendo no elenco os atores Paulo Goulart, Pedro Paulo Rangel e Paulo Gorgulho. Em 1999, estreou "O Crime do Dr. Alvarenga", adaptação de Rasi para a peça de Oswaldo Rasi.
Em 2000, Mauro Rasi escreveu e dirigiu "Alta Sociedade", protagonizado por Fernanda Montenegro e Ítalo Rossi.
Seu mais recente trabalho, "Batalha de Arroz num Ringue de Dois", está em cartaz no Rio com Cláudia Jimenez e Miguel Falabella.
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da Folha OnlineO dramaturgo Mauro Rasi, 54, nasceu em Bauru (interior de São Paulo), mas vivia no Rio de Janeiro havia mais de 26 anos. Rasi estreou no teatro como dramaturgo, diretor e autor aos 13 anos, com a peça "O Duelo do Caos Morto", de 1962, na qual ele punha em cena um grupo de jovens conversando sobre suas vidas enquanto iam se embebedando.
No final dos anos 60, Rasi teve uma crise depressiva e viveu três anos entre Paris, Londres e Nova York. Passou outros três anos em São Paulo, no início dos anos 70, "afundado em drogas", como ele dizia.
Em 1971, estreou "A Massagem", em São Paulo. Em 1973, montou "Ladies da Madrugada", estrelada por Patrício Bisso. Em 1987, Rasi ganhou um prêmio Molière de melhor autor teatral com a peça "A Cerimônia do Adeus", que trazia os atores Yara Amaral e Sérgio Britto.
O dramaturgo montou em 1989 "A Estrela do Lar", com Marieta Severo e Emílio de Mello, e, em 1992, "Baile de Máscaras" -peça que recebeu quatro prêmios Molière.
Em 1993, estreou "Viagem a Forli" e em 1994 o premiado espetáculo "Pérola", no qual a atriz Vera Holtz vivia uma matriarca italiana, uma homenagem, segundo Rasi, a sua mãe, "uma típica mulher do interior".
Em 1995, Rasi assinou com Vicente Pereira os textos do espetáculo "5 x Comédia", composto por várias esquetes cômicas.
Em 1996, o dramaturgo voltou aos palcos com "As Tias do Mauro Rasi" e "A Dama do Cerrado". No ano seguinte, o texto de "As Tias" foi adaptado pela Globo para um programa mensal exibido na "Terça Nobre".
Em 1998, Rasi dirigiu "Arte", de Yasmina Reza, tendo no elenco os atores Paulo Goulart, Pedro Paulo Rangel e Paulo Gorgulho. Em 1999, estreou "O Crime do Dr. Alvarenga", adaptação de Rasi para a peça de Oswaldo Rasi.
Em 2000, Mauro Rasi escreveu e dirigiu "Alta Sociedade", protagonizado por Fernanda Montenegro e Ítalo Rossi.
Seu mais recente trabalho, "Batalha de Arroz num Ringue de Dois", está em cartaz no Rio com Cláudia Jimenez e Miguel Falabella.
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