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23/04/2003
-
10h20
da Folha Online
O dramaturgo Mauro Rasi morreu aos 54 anos na tarde de ontem, dia 22, em sua casa no Rio de Janeiro. Ele foi vítima de câncer no pulmão e morreu em sua casa, no Rio de Janeiro.
Ele havia feito uma cirurgia há pouco tempo para retirar um tumor da bexiga.
Natural de Bauru, no interior de São Paulo, Rasi foi responsável por um dos maiores sucessos do teatro brasileiro, a peça 'Pérola', que ganhou vários prêmios e foi vista por mais de 300 mil espectadores.
Rasi era roteirista, teatrólogo e cronista do jornal 'O Globo'.
Leia abaixo a repercussão sobre a morte do dramaturgo:
Vera Holtz, atriz
'Só me ocorre uma coisa: 'E la Nave Va'. Tenho sempre de Mauro a idéia dessa coisa tragicômica, felliniana. Era um dramaturgo especialíssimo e um cronista muito divertido.'
Gilberto Gil, cantor e ministro da Cultura
'Ao retratar a vida de uma família, de origem italiana, no interior de São Paulo, Rasi conseguiu expressar, com seu talento e fino humor, conflitos e emoções que reproduzem situações reconhecíveis e aceitos universalmente. Com seu desaparecimento, a dramaturgia brasileira perde prematuramente uma de suas maiores expressões.'
Sérgio Mamberti, ator e secretário de Artes Cênicas e Música do Ministério da Cultura
'Conheci Mauro quando ele tinha 13 anos. O [diretor Antonio] Abujamara me disse, profeticamente: 'Você precisa ver esse rapaz. Será um dos maiores dramaturgos do país'. Na medida em que vivi seus personagens, eu me tornei uma projeção dele. Até o fato de ele ter morrido no dia do meu aniversário, de certa maneira, sela a relação que tínhamos e que prezo muito.'
Andréa Beltrão, atriz
'É uma pena ele ter morrido tão prematuramente. Todos nós que trabalhamos com ele estamos muito tristes e chateados.'
Diogo Vilela, ator
'Ele fazia uma crítica moderna da família e deixou uma obra maravilhosa. Era um autor idiossincrático. Tinha humor crítico. Sabia fazer rir da dor. E não era um riso de deboche, mas de alívio.'
Cláudia Jimenez, atriz
'Era uma pessoa positiva, não alimentava o sofrimento. Os artistas costumam ser dramáticos, mas ele sempre agia com positividade, sempre acreditando na cura.'
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Leia repercussão sobre a morte do dramaturgo Mauro Rasi
da Folha de S.Pauloda Folha Online
O dramaturgo Mauro Rasi morreu aos 54 anos na tarde de ontem, dia 22, em sua casa no Rio de Janeiro. Ele foi vítima de câncer no pulmão e morreu em sua casa, no Rio de Janeiro.
Ele havia feito uma cirurgia há pouco tempo para retirar um tumor da bexiga.
Natural de Bauru, no interior de São Paulo, Rasi foi responsável por um dos maiores sucessos do teatro brasileiro, a peça 'Pérola', que ganhou vários prêmios e foi vista por mais de 300 mil espectadores.
Rasi era roteirista, teatrólogo e cronista do jornal 'O Globo'.
Leia abaixo a repercussão sobre a morte do dramaturgo:
Vera Holtz, atriz
'Só me ocorre uma coisa: 'E la Nave Va'. Tenho sempre de Mauro a idéia dessa coisa tragicômica, felliniana. Era um dramaturgo especialíssimo e um cronista muito divertido.'
Gilberto Gil, cantor e ministro da Cultura
'Ao retratar a vida de uma família, de origem italiana, no interior de São Paulo, Rasi conseguiu expressar, com seu talento e fino humor, conflitos e emoções que reproduzem situações reconhecíveis e aceitos universalmente. Com seu desaparecimento, a dramaturgia brasileira perde prematuramente uma de suas maiores expressões.'
Sérgio Mamberti, ator e secretário de Artes Cênicas e Música do Ministério da Cultura
'Conheci Mauro quando ele tinha 13 anos. O [diretor Antonio] Abujamara me disse, profeticamente: 'Você precisa ver esse rapaz. Será um dos maiores dramaturgos do país'. Na medida em que vivi seus personagens, eu me tornei uma projeção dele. Até o fato de ele ter morrido no dia do meu aniversário, de certa maneira, sela a relação que tínhamos e que prezo muito.'
Andréa Beltrão, atriz
'É uma pena ele ter morrido tão prematuramente. Todos nós que trabalhamos com ele estamos muito tristes e chateados.'
Diogo Vilela, ator
'Ele fazia uma crítica moderna da família e deixou uma obra maravilhosa. Era um autor idiossincrático. Tinha humor crítico. Sabia fazer rir da dor. E não era um riso de deboche, mas de alívio.'
Cláudia Jimenez, atriz
'Era uma pessoa positiva, não alimentava o sofrimento. Os artistas costumam ser dramáticos, mas ele sempre agia com positividade, sempre acreditando na cura.'
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