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06/05/2003
-
17h13
SABRINA PETRY
da Folha de S.Paulo
O chefe da Secretaria de Comunicação do Governo e Gestão Estratética, Luiz Gushiken, vai pedir às estatais que retirem dos seus sites as regras de patrocínio cultural, "até que um novo modelo seja definido".
Ele também vai pedir às estatais que "agilizem os projetos com contratos já firmados".
As medidas constam de nota distribuída antes da reunião de Gushiken com os "autonomeados" representantes da classe artística -e o ministro da Cultura Gilberto Gil, realizada hoje à tarde, no Rio de Janeiro.
Gil saiu antes do fim da reunião e também divulgou nota na qual afirma que "agora as políticas culturais voltam a ser conduzidas pelo MinC" e serão definidas em acordos "com representantes das estatais, com a Secom e com artistas".
Após a reunião, Gushiken classificou de um "amontoado de mal-entendidos" a polêmica com o setor da cultura, quando o governo foi acusado por artistas de interferência na área cultural. O secretário disse também que está sugerindo às empresas estatais que não interrompam a liberação dos recursos para os projetos já contratados.
Gushiken explicou que todas as diretrizes estão suspensas até que o Ministério da Cultura conclua o processo de discussão com agentes culturais para definir a política do governo para o setor.
Polêmica
Segundo informações divulgadas na manhã de hoje pela assessoria da Secretaria de Comunicação, a polêmica se deve a erros de interpretação. Um deles com relação ao fato de que a secretaria estaria fazendo política cultural e concentrando no órgão as diretrizes para o setor. A assessoria afirmou que a Secom só tem R$ 112 milhões para publicidade institucional.
A polêmica em torno da política a ser adotada para o setor cultural veio à tona depois das declarações do cineasta Cacá Diegues no último final de semana. O episódio foi motivo de uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Cultura ontem, em Brasília.
Entre os artistas que participaram da reunião de hoje no Rio estavam Luiz Carlos Barreto, Cacá Diegues, Mariza Leão, Marieta Severo, Fernando Libonati (teatro), Luiz Fernando Lobo (teatro) e Luís Áquila (artes plásticas).
Colaboraram a Folha Online e a Agência Brasil
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SILVANA ARANTESSABRINA PETRY
da Folha de S.Paulo
O chefe da Secretaria de Comunicação do Governo e Gestão Estratética, Luiz Gushiken, vai pedir às estatais que retirem dos seus sites as regras de patrocínio cultural, "até que um novo modelo seja definido".
Ele também vai pedir às estatais que "agilizem os projetos com contratos já firmados".
As medidas constam de nota distribuída antes da reunião de Gushiken com os "autonomeados" representantes da classe artística -e o ministro da Cultura Gilberto Gil, realizada hoje à tarde, no Rio de Janeiro.
Gil saiu antes do fim da reunião e também divulgou nota na qual afirma que "agora as políticas culturais voltam a ser conduzidas pelo MinC" e serão definidas em acordos "com representantes das estatais, com a Secom e com artistas".
Após a reunião, Gushiken classificou de um "amontoado de mal-entendidos" a polêmica com o setor da cultura, quando o governo foi acusado por artistas de interferência na área cultural. O secretário disse também que está sugerindo às empresas estatais que não interrompam a liberação dos recursos para os projetos já contratados.
Gushiken explicou que todas as diretrizes estão suspensas até que o Ministério da Cultura conclua o processo de discussão com agentes culturais para definir a política do governo para o setor.
Polêmica
Segundo informações divulgadas na manhã de hoje pela assessoria da Secretaria de Comunicação, a polêmica se deve a erros de interpretação. Um deles com relação ao fato de que a secretaria estaria fazendo política cultural e concentrando no órgão as diretrizes para o setor. A assessoria afirmou que a Secom só tem R$ 112 milhões para publicidade institucional.
A polêmica em torno da política a ser adotada para o setor cultural veio à tona depois das declarações do cineasta Cacá Diegues no último final de semana. O episódio foi motivo de uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Cultura ontem, em Brasília.
Entre os artistas que participaram da reunião de hoje no Rio estavam Luiz Carlos Barreto, Cacá Diegues, Mariza Leão, Marieta Severo, Fernando Libonati (teatro), Luiz Fernando Lobo (teatro) e Luís Áquila (artes plásticas).
Colaboraram a Folha Online e a Agência Brasil
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