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16/09/2007 - 13h04

Em testamento, Pavarotti deixa metade de sua herança para a viúva

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da Efe, em Roma

Um dos testamentos do tenor italiano Luciano Pavarotti, no qual deixa a metade de sua herança para sua viúva, Nicoletta Mantovani, e a outra a ser dividida entre suas quatro filhas, foi lido na terça-feira, segundo o jornal italiano "La Repubblica" informa hoje.

Reuters
Italiano Luciano Pavarotti morreu no último dia 6, aos 71 anos, vítima de câncer no pâncreas
Italiano Luciano Pavarotti morreu no último dia 6, aos 71 anos, vítima de câncer no pâncreas

O testamento aberto foi ditado pelo tenor em 13 de junho, mas existe um posterior, de 29 de julho, afirmou esta semana o tabelião Luciano Buonanno, que disse que não sabia se haveria mudanças em relação aos anteriores e que podia ter várias cartas "válidas e não incompatíveis entre elas."

O último testamento foi redigido quase duas semanas antes de Pavarotti ser internado em um hospital de Modena, do qual saiu 18 dias depois e foi para casa. O tenor morreu no dia 6 de setembro devido a um câncer no pâncreas.

O documento de junho foi lido na terça-feira na presença dos representantes legais dos herdeiros: sua viúva e a filha de ambos, Alice, de quatro anos, e suas três filhas mais velhas, nascidas de um primeiro casamento, Lorenza, Cristina e Giuliana.

O tabelião Giorgio Cariani, responsável por abrir o documento, disse ao jornal que, como estabelece a lei, Pavarotti deixou 50% divididos em partes iguais para suas quatro filhas e 25% para sua viúva.

Os outros 25%, que o tenor podia decidir a quem destinar, também foram para Mantovani, fazendo com que sua viúva herdasse metade do patrimônio do cantor.

Pavarotti deixou duas "doações" de Ç 500 mil para dois colaboradores e, embora o tabelião não tenha os nomes, o jornal escreve que podem ser "seu fiel assistente Tino e a histórica secretária Veronica".

Cariani falou também sobre a existência de um último testamento e considerou que deverá se tratar 'de uma adequação, nada mais'.

Buonanno, que foi o encarregado de preparar o documento ditado no final de julho, disse que apesar de não poder revelar nada de seu conteúdo, 'pode-se imaginar que Pavarotti, com este último ato, queria proteger a filha mais nova'.

O jornal considera que, nesse último testamento, Pavarotti "revisou suas vontades e vinculou os 25% restantes (que no testamento já aberto iriam para Mantovani) integralmente ou em parte para sua filha Alice".

Os peritos ainda devem estabelecer o valor do patrimônio do tenor, apesar de o jornal afirmar que "existem dúvidas sobre a efetiva consistência de um império de Ç 200 milhões", já que "investimentos errados e outras operações fracassadas teriam representado um sério golpe à fortuna da família".

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