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18/05/2003
-
02h50
free-lance para a Folha de S.Paulo
Na última terça-feira, um projeto de lei da deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ), que, entre outros ítens, obriga todas as emissoras de TV a exibirem pelo menos um filme brasileiro por semana, teve sua votação adiada na Câmara dos Deputados.
Em tramitação desde 1991, o projeto trata da regionalização da programação. A redação final iria passar pela Comissão de Constituição e Justiça, mas a votação foi obstruída por parlamentares que argumentam ser um ônus grande demais para as emissoras.
"Existem interesses por trás que não querem que ele [o projeto] aconteça", diz a atriz Lucélia Santos, que vem acompanhando a tramitação.
"A proposta é de um filme nacional por semana, e existem emissoras que não passam nem um por ano", diz a produtora e cineasta Tereza Trautman.
"Em todo o mundo houve legislação defendendo o cinema nacional enquanto ele precisou de apoio", argumenta Assunção Hernandez, presidente do Congresso Brasileiro de Cinema.
Executivo
O secretário nacional do Audiovisual, Orlando Senna, afirma que o Ministério da Cultura pretende retomar a proposta de criação da Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav).
Além de estabelecer uma cota anual de filmes nacionais na TV, o órgão tem como proposta que cada emissora invista 2% do seu faturamento em co-produção de filmes brasileiros, e outros 2% em aquisição de obras nacionais.
"As relações do governo passado com as empresas de TV aberta eram bem distintas das que tem este governo", diz Senna.
Projeto sobre cota de filme nacional empaca
MARCELO BORTOLOTIfree-lance para a Folha de S.Paulo
Na última terça-feira, um projeto de lei da deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ), que, entre outros ítens, obriga todas as emissoras de TV a exibirem pelo menos um filme brasileiro por semana, teve sua votação adiada na Câmara dos Deputados.
Em tramitação desde 1991, o projeto trata da regionalização da programação. A redação final iria passar pela Comissão de Constituição e Justiça, mas a votação foi obstruída por parlamentares que argumentam ser um ônus grande demais para as emissoras.
"Existem interesses por trás que não querem que ele [o projeto] aconteça", diz a atriz Lucélia Santos, que vem acompanhando a tramitação.
"A proposta é de um filme nacional por semana, e existem emissoras que não passam nem um por ano", diz a produtora e cineasta Tereza Trautman.
"Em todo o mundo houve legislação defendendo o cinema nacional enquanto ele precisou de apoio", argumenta Assunção Hernandez, presidente do Congresso Brasileiro de Cinema.
Executivo
O secretário nacional do Audiovisual, Orlando Senna, afirma que o Ministério da Cultura pretende retomar a proposta de criação da Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav).
Além de estabelecer uma cota anual de filmes nacionais na TV, o órgão tem como proposta que cada emissora invista 2% do seu faturamento em co-produção de filmes brasileiros, e outros 2% em aquisição de obras nacionais.
"As relações do governo passado com as empresas de TV aberta eram bem distintas das que tem este governo", diz Senna.
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