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20/05/2003
-
08h25
DIEGO ASSIS
da Folha de S.Paulo
Fernanda Porto, 34, não sorri do mesmo jeito que Marisa Monte nem requebra como Daniela Mercury. Um tanto mais séria, revezando o tempo todo entre um instrumento e outro, a discípula do mago da eletroacústica Hans Joachim Koellreuter faz seu samba assim: uma mistura de Tom Jobim e drum'n'bass para agradar saudosistas e moderninhos.
Parceira do DJ Patife nos hits eletrônicos "Sambassim" e "Só Tinha de Ser com Você", Porto é a atração de hoje do programa "Ensaio", da TV Cultura, em que mostra algumas das faixas de seu disco homônimo, lançado em outubro do ano passado, entre elas, "Tempo pra Tudo", "Eletricidade" e a bossa-novista "Jeito Novo". "[O drum'n'bass] Tem uma síncope que tem muito a ver com a da bossa nova", defende ela, fã apaixonada e estudante devotada de João Gilberto e Tom Jobim.
"Sempre vai ter um elemento que una a música brasileira aos outros ritmos de fora. No drum'n'bass a célula rítmica é também a da música negra", diz Porto, que, como afirma em uma de suas músicas, nunca pisou numa roda de samba, mas, por outro lado, passou dois meses conhecendo o drum'n'bass de perto nas pistas londrinas.
Formada em música pela Santa Marcelina, tendo como mestres Koellreuter e a cantora lírica Leila Farah, Porto insiste, nas entrevistas ao programa, nas letras que escreve, nas pesquisas sonoras que realiza, em mostrar "o país que a gente nunca vê". Assim, "Baque Virado" traz à tona os toques de maracatu de Guerra Peixe; "1999", composta para um filme homônimo de Toni Ventura, resgata as raízes latinas de nossa língua; "Eletricidade" adiciona ritmo a um poema de Ledusha etc.
"Faço canções brasileiras com uma roupagem eletrônica, não sou uma DJ", salienta Porto, que, no ano passado, quando se apresentou no Skol Beats, levou até um piano de cauda para a pista.
ENSAIO - Apresentação com Fernanda Porto e banda
Quando: hoje, às 22h30, na TV Cultura
Eletrônica, Fernanda Porto samba a sério
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da Folha de S.Paulo
Fernanda Porto, 34, não sorri do mesmo jeito que Marisa Monte nem requebra como Daniela Mercury. Um tanto mais séria, revezando o tempo todo entre um instrumento e outro, a discípula do mago da eletroacústica Hans Joachim Koellreuter faz seu samba assim: uma mistura de Tom Jobim e drum'n'bass para agradar saudosistas e moderninhos.
Parceira do DJ Patife nos hits eletrônicos "Sambassim" e "Só Tinha de Ser com Você", Porto é a atração de hoje do programa "Ensaio", da TV Cultura, em que mostra algumas das faixas de seu disco homônimo, lançado em outubro do ano passado, entre elas, "Tempo pra Tudo", "Eletricidade" e a bossa-novista "Jeito Novo". "[O drum'n'bass] Tem uma síncope que tem muito a ver com a da bossa nova", defende ela, fã apaixonada e estudante devotada de João Gilberto e Tom Jobim.
"Sempre vai ter um elemento que una a música brasileira aos outros ritmos de fora. No drum'n'bass a célula rítmica é também a da música negra", diz Porto, que, como afirma em uma de suas músicas, nunca pisou numa roda de samba, mas, por outro lado, passou dois meses conhecendo o drum'n'bass de perto nas pistas londrinas.
Formada em música pela Santa Marcelina, tendo como mestres Koellreuter e a cantora lírica Leila Farah, Porto insiste, nas entrevistas ao programa, nas letras que escreve, nas pesquisas sonoras que realiza, em mostrar "o país que a gente nunca vê". Assim, "Baque Virado" traz à tona os toques de maracatu de Guerra Peixe; "1999", composta para um filme homônimo de Toni Ventura, resgata as raízes latinas de nossa língua; "Eletricidade" adiciona ritmo a um poema de Ledusha etc.
"Faço canções brasileiras com uma roupagem eletrônica, não sou uma DJ", salienta Porto, que, no ano passado, quando se apresentou no Skol Beats, levou até um piano de cauda para a pista.
ENSAIO - Apresentação com Fernanda Porto e banda
Quando: hoje, às 22h30, na TV Cultura
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