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22/05/2003
-
21h12
free-lance para a Folha Online
Entre seus projetos, o cantor Ney Matogrosso, 61, também pretende fazer um CD com o grupo Pedro Luís e a Parede.
Leia trechos da entrevista:
Folha Online - Quais são os seus próximos projetos?
Ney Matogrosso - O próximo é com o Pedro Luís e a Parede, que pretendemos realizar neste ano ainda. Na verdade, eu conheci o Pedro Luís antes de ele gravar um disco. Quando eu ia fazer o "Olhos de Farol" [99], comecei a procurar pessoas que ainda não eram bastante conhecidas e assisti ao show dele. Gostei muito e gravei duas músicas dele. Daí para frente, eu faço algumas participações em shows deles. E dá muito certo. Então, vamos fazer agora um trabalho inteiro juntos.
Folha Online - Vocês já têm as composições?
Ney Matogrosso - Não. A gente está nessa fase de apresentar a composição. Não vamos cantar só músicas deles. Vamos abrir para [composições] de várias pessoas.
Folha Online - Vocês já têm alguns nomes?
Ney Matogrosso - Tem uma música da Alzira Espíndola e do Itamar Assumpção que eu quero cantar... ainda está muito cedo. Tem duas ou três músicas só... que eu botei na roda mesmo.
Folha Online - São de quais compositores?
Ney Matogrosso - Tem uma do Fred Martins, de quem eu gravei "Novamente", no "Olhos de Farol" [99]... não me lembro não... está muito no comecinho.
Folha Online - Os músicos vão ser todos do Pedro Luís e a Parede?
Ney Matogrosso - Vamos trazer um português... um violonista português e vai ter um sopro também. Mas o sopro ainda não sei quem é. O violinista é o Pedro Jóia. Eu o conheci no Rio de Janeiro na gravação do disco de uma cantora portuguesa chamada Né Ladeiras. E ele veio para gravar o disco... era só nós três. Eu gostei muito dele e fiquei com muita vontade de trabalhar com ele. Mas eu não tinha como chamá-lo para sair do seu país para vir. Um dia, ele me ligou e disse que estava vindo morar no Brasil. Eu disse... ótimo, venha, que vamos trabalhar juntos!
Folha Online - Quando vocês vão gravar?
Ney Matogrosso - Em setembro.
Folha Online - Vocês vão fazer shows juntos?
Ney Matogrosso - Eles têm uma agenda muito cheia. E eu também tenho. A gente gostaria de fazer assim... Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Rio Grande do Sul. Mas isso era o que eu pretendia com o Cartola também. Fazer quatro shows era o que estava previsto. E já estou há mais de um ano fazendo. Então, eu não sei. Essas coisas a gente tem que deixar meio que solto.
Folha Online - No CD "Batuque", você gravou composições das décadas de 20 a 40. Agora, você gravou obras de Cartola. Você tem outro projeto do gênero?
Ney Matogrosso - Nesse sentido, não.
Folha Online - Por que você fez essa pesquisa?
Ney Matogrosso - Porque me dá muito prazer. Não é por não ter repertório. Porque eu acho que é importante as pessoas saberem do que já aconteceu e está esquecido. Eu faço nesse sentido, de reavivar a memória das pessoas e colocar para as novas gerações pessoas tão importantes quanto o Cartola.
Folha Online - Seria a sua maturidade?
Ney Matogrosso - Eu sempre fiz isso. Na verdade, quando eu cheguei com o Secos e Molhados era rock... pop... mas, no meu primeiro trabalho sozinho, eu já me voltei para a MPB. Gravei Milton Nascimento, João Bosco, um fado... então é isso, é a minha referência, a minha formação musical. Isso não significa que eu não possa fazer, às vezes, um trabalho mais pop... mas eu gosto de tudo. Não me sinto restrito a nada.
Folha Online - E o Ney Matogrosso performático? Você pretende voltar a fazer performances em shows?
Ney Matogrosso - Não faço idéia. Porque isso, na verdade, não antecede. Se o trabalho me permite, eu ofereço aquilo. Se o trabalho não permite, eu ofereço o que o trabalho me pede. Na verdade, eu estou fazendo o Cartola contido porque o repertório dele não permite excessos. Agora, não sei. Depende do que eu venha a fazer na sequência.
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Entre seus projetos, o cantor Ney Matogrosso, 61, também pretende fazer um CD com o grupo Pedro Luís e a Parede.
Leia trechos da entrevista:
Folha Online - Quais são os seus próximos projetos?
Ney Matogrosso - O próximo é com o Pedro Luís e a Parede, que pretendemos realizar neste ano ainda. Na verdade, eu conheci o Pedro Luís antes de ele gravar um disco. Quando eu ia fazer o "Olhos de Farol" [99], comecei a procurar pessoas que ainda não eram bastante conhecidas e assisti ao show dele. Gostei muito e gravei duas músicas dele. Daí para frente, eu faço algumas participações em shows deles. E dá muito certo. Então, vamos fazer agora um trabalho inteiro juntos.
Folha Online - Vocês já têm as composições?
Ney Matogrosso - Não. A gente está nessa fase de apresentar a composição. Não vamos cantar só músicas deles. Vamos abrir para [composições] de várias pessoas.
Folha Online - Vocês já têm alguns nomes?
Ney Matogrosso - Tem uma música da Alzira Espíndola e do Itamar Assumpção que eu quero cantar... ainda está muito cedo. Tem duas ou três músicas só... que eu botei na roda mesmo.
Folha Online - São de quais compositores?
Ney Matogrosso - Tem uma do Fred Martins, de quem eu gravei "Novamente", no "Olhos de Farol" [99]... não me lembro não... está muito no comecinho.
Folha Online - Os músicos vão ser todos do Pedro Luís e a Parede?
Ney Matogrosso - Vamos trazer um português... um violonista português e vai ter um sopro também. Mas o sopro ainda não sei quem é. O violinista é o Pedro Jóia. Eu o conheci no Rio de Janeiro na gravação do disco de uma cantora portuguesa chamada Né Ladeiras. E ele veio para gravar o disco... era só nós três. Eu gostei muito dele e fiquei com muita vontade de trabalhar com ele. Mas eu não tinha como chamá-lo para sair do seu país para vir. Um dia, ele me ligou e disse que estava vindo morar no Brasil. Eu disse... ótimo, venha, que vamos trabalhar juntos!
Folha Online - Quando vocês vão gravar?
Ney Matogrosso - Em setembro.
Folha Online - Vocês vão fazer shows juntos?
Ney Matogrosso - Eles têm uma agenda muito cheia. E eu também tenho. A gente gostaria de fazer assim... Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Rio Grande do Sul. Mas isso era o que eu pretendia com o Cartola também. Fazer quatro shows era o que estava previsto. E já estou há mais de um ano fazendo. Então, eu não sei. Essas coisas a gente tem que deixar meio que solto.
Folha Online - No CD "Batuque", você gravou composições das décadas de 20 a 40. Agora, você gravou obras de Cartola. Você tem outro projeto do gênero?
Ney Matogrosso - Nesse sentido, não.
Folha Online - Por que você fez essa pesquisa?
Ney Matogrosso - Porque me dá muito prazer. Não é por não ter repertório. Porque eu acho que é importante as pessoas saberem do que já aconteceu e está esquecido. Eu faço nesse sentido, de reavivar a memória das pessoas e colocar para as novas gerações pessoas tão importantes quanto o Cartola.
Folha Online - Seria a sua maturidade?
Ney Matogrosso - Eu sempre fiz isso. Na verdade, quando eu cheguei com o Secos e Molhados era rock... pop... mas, no meu primeiro trabalho sozinho, eu já me voltei para a MPB. Gravei Milton Nascimento, João Bosco, um fado... então é isso, é a minha referência, a minha formação musical. Isso não significa que eu não possa fazer, às vezes, um trabalho mais pop... mas eu gosto de tudo. Não me sinto restrito a nada.
Folha Online - E o Ney Matogrosso performático? Você pretende voltar a fazer performances em shows?
Ney Matogrosso - Não faço idéia. Porque isso, na verdade, não antecede. Se o trabalho me permite, eu ofereço aquilo. Se o trabalho não permite, eu ofereço o que o trabalho me pede. Na verdade, eu estou fazendo o Cartola contido porque o repertório dele não permite excessos. Agora, não sei. Depende do que eu venha a fazer na sequência.
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