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23/05/2003
-
04h26
O escritor Paulo Coelho, que está em Cannes, diz que desconfia do mundo do cinema, para o qual acaba de entrar ao aceitar a proposta de Laurence Fishburne ("Matrix") para filmar uma versão do livro "O Alquimista".
Prevista para ser realizada em Cannes, durante o festival de cinema, a reunião entre o ator e o escritor para acordar os últimos detalhes foi remarcada para o princípio de junho e acontecerá em Paris, por motivos de agenda.
"Vendi os direitos do meu primeiro livro à Warner. Censurei-me por algum tempo. Hoje, me sinto realmente entusiasmado, já que encontrei em Fishburne o interlocutor ideal, com quem me sinto em "osmose intelectual'", afirma Paulo Coelho.
"Havia tido um sentimento de igual confiança com Claude Lelouch, mas a Warner rechaçou sua indicação", diz. Mas para o escritor, que até agora só cedeu os direitos cinematográficos para a adaptação de seu livro "O Alquimista", o melhor filme que poderia ser feito a partir de seus livros não seria mais do que uma cópia pálida do que o leitor imagina. "Graças à imaginação, o diretor é o leitor. Isso é o que me interessa."
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre a 56º edição do Festival de Cannes
Paulo Coelho aprova projeto de adaptação de "O Alquimista"
da Folha de S.PauloO escritor Paulo Coelho, que está em Cannes, diz que desconfia do mundo do cinema, para o qual acaba de entrar ao aceitar a proposta de Laurence Fishburne ("Matrix") para filmar uma versão do livro "O Alquimista".
Prevista para ser realizada em Cannes, durante o festival de cinema, a reunião entre o ator e o escritor para acordar os últimos detalhes foi remarcada para o princípio de junho e acontecerá em Paris, por motivos de agenda.
"Vendi os direitos do meu primeiro livro à Warner. Censurei-me por algum tempo. Hoje, me sinto realmente entusiasmado, já que encontrei em Fishburne o interlocutor ideal, com quem me sinto em "osmose intelectual'", afirma Paulo Coelho.
"Havia tido um sentimento de igual confiança com Claude Lelouch, mas a Warner rechaçou sua indicação", diz. Mas para o escritor, que até agora só cedeu os direitos cinematográficos para a adaptação de seu livro "O Alquimista", o melhor filme que poderia ser feito a partir de seus livros não seria mais do que uma cópia pálida do que o leitor imagina. "Graças à imaginação, o diretor é o leitor. Isso é o que me interessa."
Com agências internacionais
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