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25/05/2003 - 19h49

Bienal do Rio registra 560 mil visitantes; venda de livros cresce

GIOVANA MOLLONA
free-lance para a Folha Online, no Rio

Com um público total de 560 mil pessoas, a 11ª Bienal Internacional do Livro encerrou hoje a sua programação após dez dias de atividades. A organização do evendo registrou aumento no número de visitantes, assim como no número de livros vendidos e faturamento. Este último cresceu 70%.

"Tivemos um grande espetáculo", afirmou Paulo Rocco, presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livro) e um dos membros da comissão organizadora.

Em relação ao público total (560 mil), a organização mostrou-se
satisfeita com o fato de não ter havido queda em relação a 2001, que
também fechou no mesmo patamar. A diferença é que, nesta edição, o programa de Visitação Escolar cadastrou menos alunos e o público geral --que não entra no balanço da Visitação Escolar-- aumentou em 11%.

Em 2003, o público geral foi de 360 mil contra 325 mil registrados em 2001. Já a Visitação Escolar cadastrou, neste ano, 200 mil alunos, contra os 235 mil da edição anterior. O público recorde da Bienal foi no sábado (24), que registrou um fluxo de 80 mil pessoas.

Dentro do público geral (360 mil), a Bienal contabilizou a presença de 35 mil professores --contra 28 mil em 2001-- e de 30 mil pessoas acima de 60 anos ou crianças com menos de 1 metro de altura. As duas parcelas de público obtiveram crescimento. O volume de professores cresceu 35% de 2001 para 2003 e o público acima dos 60 anos ou com menos de 1 metro de altura aumentou 30% no mesmo período.

Vendas

De acordo com a organização, 77% das pessoas que compareceram à Bienal compraram livros. O número representa um crescimento de 11% em relação à edição anterior. Em 2001, 69% do público geral --que foi de 325 mil pessoas-- comprou livros. Houve, portanto, um aumento no número de exemplares vendidos que pulou de 1,1 milhão em 2001, para 1,6 milhão em 2003 (crescimento de 40%). "O mercado editorial brasileiro está estável e o volume de vendas registrado na Bienal mostra uma tendência de crescimento", disse Rocco.

Também de acordo com o balanço divulgado pela organização do evento, houve um crescimento de 13% no número de exemplares adquiridos por pessoa nesta edição. Em 2001, foram 5,3 exemplares por pessoa. Neste ano, a quantidade ficou em 6 exemplares por visitante.

A comissão organizadora mostrou-se surpresa com o faturamento registrado nesta edição do evento. Desta vez, o volume atingido foi de R$ 36,4 milhões, o que representa um aumento de 70%. A expectativa para este ano era que o faturamento ficasse em R$ 23 milhões, número ligeiramente superior ao registrado em 2001, que fechou em R$ 21 milhões.

Programação cultural

A programação cultural também teve destaque na Bienal. Rosa Maria Araújo, responsável pelo setor, salientou o aumento do número de edições do Café Literário em 2003. "Tivemos 38 sessões neste ano, contra 29 em 2001, e sempre com casa cheia", disse.

Entre os eventos mais concorridos da programação cultural, Araújo destacou a homenagem a Waly Salomão no Café Literário (dia 19) e o Fórum de Debates sobre raça e escravidão que contou com a presença do Ministro da Educação Cristóvam Buarque (dia 23).

A comissão organizadora da Bienal não quis adiantar detalhes sobre a próxima edição. Questionado sobre qual seria o próximo país homenageado, Rocco despistou: "Já temos um nome na cabeça, mas ainda não fizemos o convite oficial".


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