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28/09/2003
-
09h37
CLÁUDIA CROITOR
enviada especial da Folha de S.Paulo a Los Angeles
"Aplausos para essa moça. É a responsável por colocar a palavra "vagina" no horário nobre da TV americana." As palmas, pedidas pelo "animador de auditório" durante a gravação de um episódio de "Coupling", eram para uma das roteiristas da série, que estrearia nos EUA na última quinta-feira --e que deve ser exibida por algum canal pago no Brasil a partir de novembro.
Mas os executivos da NBC, que exibirá a série, ainda não tinham resolvido se deixariam "vagina" ir ao ar --a fala faz parte de uma cena na qual o personagem, na cama com a namorada, imagina-se pilotando um avião desgovernado enquanto tenta agradá-la.
Anunciada como ""Friends" com sexo" --em alusão ao aclamado seriado que finalmente entra em sua última temporada--, "Coupling" é a aposta da rede americana para substituir a série dos seis amigos de Nova York. Parecida no formato (três homens e três mulheres, na faixa dos 30, que passam boa parte do tempo batendo papo no sofá de um bar, dessa vez em Chicago), o novo seriado tenta inovar no conteúdo.
Os seis amigos --entre eles uma bissexual-- falam abertamente sobre conquistas sexuais, problemas na cama e passam o tempo envolvidos em relações amorosas. "Mas não forçamos a barra como em "Sex & the City", somos mais sutis", ressalva a morena Rena Sofer, que vive Susan, uma mulher bem-sucedida que começa a ter um romance com o pacato Steve (Jay Harrington) --namoro que envolve os amigos e os "ex" de um e de outro, formando assim o sexteto do seriado. "Esse papo de sexo é útil para vender a série, mas no fundo trata da relação de amigos e amantes", diz Sonya Walger, que vive a loira Sally.
"Coupling" é a adaptação de um programa inglês de mesmo nome, no ar desde 2000. "Quando assisti à versão inglesa, na hora reconheci a maneira como eu e meus amigos vivemos e vi que seria perfeita para o público dos EUA", disse à Folha Ben Silverman, produtor-executivo da série. "Os "friends" já ficaram chatos, casados e com filhos", alfineta.
Já Christopher Moynihan, que vive Jeff --que segundo o próprio ator "só pensa em sexo"--, diz achar ótimo ser "os próximos "Friends", ainda mais se tivermos os mesmos salários". Cada episódio de "Coupling", a princípio, vai custar US$ 1 milhão --quantia gasta apenas com o cachê de cada um dos participantes de "Friends" por semana.
A jornalista Cláudia Croitor viajou a convite da produção de "Coupling"
"Coupling" é "Friends" com sexo
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enviada especial da Folha de S.Paulo a Los Angeles
"Aplausos para essa moça. É a responsável por colocar a palavra "vagina" no horário nobre da TV americana." As palmas, pedidas pelo "animador de auditório" durante a gravação de um episódio de "Coupling", eram para uma das roteiristas da série, que estrearia nos EUA na última quinta-feira --e que deve ser exibida por algum canal pago no Brasil a partir de novembro.
Mas os executivos da NBC, que exibirá a série, ainda não tinham resolvido se deixariam "vagina" ir ao ar --a fala faz parte de uma cena na qual o personagem, na cama com a namorada, imagina-se pilotando um avião desgovernado enquanto tenta agradá-la.
Anunciada como ""Friends" com sexo" --em alusão ao aclamado seriado que finalmente entra em sua última temporada--, "Coupling" é a aposta da rede americana para substituir a série dos seis amigos de Nova York. Parecida no formato (três homens e três mulheres, na faixa dos 30, que passam boa parte do tempo batendo papo no sofá de um bar, dessa vez em Chicago), o novo seriado tenta inovar no conteúdo.
Os seis amigos --entre eles uma bissexual-- falam abertamente sobre conquistas sexuais, problemas na cama e passam o tempo envolvidos em relações amorosas. "Mas não forçamos a barra como em "Sex & the City", somos mais sutis", ressalva a morena Rena Sofer, que vive Susan, uma mulher bem-sucedida que começa a ter um romance com o pacato Steve (Jay Harrington) --namoro que envolve os amigos e os "ex" de um e de outro, formando assim o sexteto do seriado. "Esse papo de sexo é útil para vender a série, mas no fundo trata da relação de amigos e amantes", diz Sonya Walger, que vive a loira Sally.
"Coupling" é a adaptação de um programa inglês de mesmo nome, no ar desde 2000. "Quando assisti à versão inglesa, na hora reconheci a maneira como eu e meus amigos vivemos e vi que seria perfeita para o público dos EUA", disse à Folha Ben Silverman, produtor-executivo da série. "Os "friends" já ficaram chatos, casados e com filhos", alfineta.
Já Christopher Moynihan, que vive Jeff --que segundo o próprio ator "só pensa em sexo"--, diz achar ótimo ser "os próximos "Friends", ainda mais se tivermos os mesmos salários". Cada episódio de "Coupling", a princípio, vai custar US$ 1 milhão --quantia gasta apenas com o cachê de cada um dos participantes de "Friends" por semana.
A jornalista Cláudia Croitor viajou a convite da produção de "Coupling"
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