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29/09/2003 - 05h54

Gugu agradece apoios, audiência cai e SBT perde 15%

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DANIEL CASTRO
Colunista da Folha de S.Paulo

A audiência do "Domingo Legal", do SBT, despencou em sua segunda edição, ontem, após a exibição de falsa entrevista com "membros" do PCC, no último dia 7. O faturamento do SBT com o programa caiu 15%. O apresentador Gugu Liberato nada disse sobre o "caso PCC", mas agradeceu aos apoios recebidos.

Na média geral, das 15h43 às 20h28, o "Domingo Legal" registrou 16 pontos, contra 25 da Globo, no Ibope da Grande São Paulo (onde cada ponto equivale a 48,5 mil domicílios).

Foi uma das menores médias dos últimos meses, só superior à do dia 7, quando foi ao ar a "entrevista" do PCC, e que teve jogo da seleção brasileira na Globo. Naquele dia, o "Domingo Legal" perdeu de 14 a 29. No dia 14, sua média subiu para 23 pontos (25 da Globo). Não houve programa no dia 21, devido a liminar da Justiça Federal que proibiu sua exibição por causa do "caso PCC".

No programa de ontem, Gugu se referiu ao caso apenas quando agradeceu às "palavras de carinho". Ele disse que recebeu uma "pilha enorme" de e-mails e cartas de apoio, entre eles de políticos (os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Marcelo Crivella (PL-RJ) e o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, do PSDB), de Duda Mendonça, marqueteiro do governo Lula, e do empresário Ivan Zurita (da Nestlé).

O programa foi predominantemente musical. Cantaram em seu palco Kelly Key, Eliana (da Record), Vavá, Só Pra Contrariar, Carla Cristina, Mário Velloso, Daniela Mercury e Alexandre Pires. "O Brasil te ama e quer você aqui com a gente", disse Daniela.

Gugu investiu na imagem de bom-moço. Realizou o leilão de uma motocicleta para arrecadar fundos para entidade mantida pelo padre-cantor Antônio Maria.

O jornalismo ficou restrito a uma entrada ao vivo, às 17h56, com imagens de um pequeno incêndio e acidentes sem gravidade.

Dinheiro

O faturamento do SBT com o "Domingo Legal" de ontem foi 15% inferior à média do programa antes da falsa entrevista.

Foram veiculados 34 comerciais pagos de 30 segundos, um a menos do que o exibido entre 15h30 e 20h30 no domingo passado. O total de anúncios não pagos subiu de 22 no dia 21 para 29.

De acordo com a política de descontos e de distribuição entre veiculação nacional e local da emissora, os 34 anúncios deram uma receita líquida de R$ 632 mil. Antes do "caso PCC", o SBT lucrava R$ 750 mil com os intervalos do programa. A queda foi de 15%.

Gugu, que também faturava R$ 750 mil a cada programa, comercializando todos os merchandisings, também perdeu. Ontem, foram veiculados 14 merchandisings --o normal é de 16 a 20.
 

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