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03/11/2003
-
09h42
FERNANDA MENA
da Folha de S.Paulo, Enviada Especial ao Rio
Após mais de dez anos de sua primeira passagem pelo Brasil, o Public Enemy, um dos ícones máximos do hip hop, tocou na noite de sábado no Tim Stage.
Chuck D e Flavor Flav mostraram que, para ser um autêntico mestre-de-cerimônias (MC), é preciso mais do que rimas encaixadas. Conversaram com o público, puxaram gritos como "power to the people" (poder para o povo) e "make love, fuck war" (faça amor, dane-se a guerra) e empolgaram uma platéia majoritariamente branca com hits engajados como "Fight the Power" e "Don't Believe the Hype".
No lugar das marcas famosas de roupas que muitos rappers tanto apreciam usar, os caras do Public Enemy exibiam apenas a sua própria logomarca do alvo, tanto na decoração do palco como em suas camisetas, disponibilizadas para venda em uma barraquinha montada na saída do palco.
Além dos clássicos do grupo, o Public Enemy apresentou canções do novo disco, "Revolverlution", e novas versões de suas lutas políticas, como quando entoaram o refrão "Fuck George Bush, Fuck Tony Blair", chamando o público a acompanhá-los com gestos nada respeitosos para com os líderes internacionais. O público respondeu de imediato, criando um mar de dedos em riste.
"Eu gostaria de dedicar este show às vítimas desta estupidez chamada guerra ao terrorismo", disse Chuck D.
Apesar do ânimo inicial, o público foi cansando e perdendo o pique à medida que a apresentação se estendia por quase duas horas.
Especial
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Public Enemy critica George W. Bush no TIM Stage
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da Folha de S.Paulo, Enviada Especial ao Rio
Após mais de dez anos de sua primeira passagem pelo Brasil, o Public Enemy, um dos ícones máximos do hip hop, tocou na noite de sábado no Tim Stage.
Chuck D e Flavor Flav mostraram que, para ser um autêntico mestre-de-cerimônias (MC), é preciso mais do que rimas encaixadas. Conversaram com o público, puxaram gritos como "power to the people" (poder para o povo) e "make love, fuck war" (faça amor, dane-se a guerra) e empolgaram uma platéia majoritariamente branca com hits engajados como "Fight the Power" e "Don't Believe the Hype".
No lugar das marcas famosas de roupas que muitos rappers tanto apreciam usar, os caras do Public Enemy exibiam apenas a sua própria logomarca do alvo, tanto na decoração do palco como em suas camisetas, disponibilizadas para venda em uma barraquinha montada na saída do palco.
Além dos clássicos do grupo, o Public Enemy apresentou canções do novo disco, "Revolverlution", e novas versões de suas lutas políticas, como quando entoaram o refrão "Fuck George Bush, Fuck Tony Blair", chamando o público a acompanhá-los com gestos nada respeitosos para com os líderes internacionais. O público respondeu de imediato, criando um mar de dedos em riste.
"Eu gostaria de dedicar este show às vítimas desta estupidez chamada guerra ao terrorismo", disse Chuck D.
Apesar do ânimo inicial, o público foi cansando e perdendo o pique à medida que a apresentação se estendia por quase duas horas.
Especial
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