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26/11/2003
-
02h21
MARCELO BARTOLOMEI
enviado especial a Brasília (DF)
O curta-metragem "Rua da Amargura", de Rafael Conde, foi escolhido como o melhor filme de curta-metragem em 35mm do 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O curta é sobre a derrocada da classe média nos últimos anos e o desespero para obter dinheiro fácil para pagar dívidas.
Como prêmio, o filme recebe R$ 20 mil e latas de negativos da Kodak.
A premiação dos curta-metragens distoou um pouco da dos longas. Com efervescente produção no país, o mercado de curtas não fez jus à seleção dos grandes cineastas que competiram na outra categoria. A maioria dos filmes exibidos em Brasília foram inéditos, mas a distribuição de prêmios decepcionou, ao menos, o público.
Com seu filme de estréia na direção, a brasiliense Cibele Amaral ganhou o prêmio de melhor atriz na categoria por "Momento Trágico", o mesmo que conquistou a platéia levando o troféu do júri popular e que também ganhou prêmio pela montagem.
"Transubstancial", do paraibano Torquato Joel, ganhou o prêmio de melhor fotografia, para Mauro Pinheiro Jr., pelo júri oficial, e também levou os prêmios da crítica e do Canal Brasil.
Outro curta premiado foi "Truques, Xaropes e Outros Artigos de Confiança", do carioca Eduardo Goldstein, sobre o charlatanismo encontrado nas ruas das grandes cidades. Ganhou por roteiro e melhores atores.
O prêmio de melhor direção ficou para o pernambucano Camilo Cavalcante pelo filme "A História da Eternidade".
16mm
Os filmes em 16mm ganham força a cada ano no Festival de Brasília. Entre eles, venceu "Suicídio Cidadão", do brasiliense Iberê Carvalho.
O jornalista Marcelo Bartolomei viajou a convite da organização do 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
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Curta sobre derrocada da classe média é eleito melhor filme em Brasília
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enviado especial a Brasília (DF)
O curta-metragem "Rua da Amargura", de Rafael Conde, foi escolhido como o melhor filme de curta-metragem em 35mm do 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O curta é sobre a derrocada da classe média nos últimos anos e o desespero para obter dinheiro fácil para pagar dívidas.
Como prêmio, o filme recebe R$ 20 mil e latas de negativos da Kodak.
A premiação dos curta-metragens distoou um pouco da dos longas. Com efervescente produção no país, o mercado de curtas não fez jus à seleção dos grandes cineastas que competiram na outra categoria. A maioria dos filmes exibidos em Brasília foram inéditos, mas a distribuição de prêmios decepcionou, ao menos, o público.
Com seu filme de estréia na direção, a brasiliense Cibele Amaral ganhou o prêmio de melhor atriz na categoria por "Momento Trágico", o mesmo que conquistou a platéia levando o troféu do júri popular e que também ganhou prêmio pela montagem.
"Transubstancial", do paraibano Torquato Joel, ganhou o prêmio de melhor fotografia, para Mauro Pinheiro Jr., pelo júri oficial, e também levou os prêmios da crítica e do Canal Brasil.
Outro curta premiado foi "Truques, Xaropes e Outros Artigos de Confiança", do carioca Eduardo Goldstein, sobre o charlatanismo encontrado nas ruas das grandes cidades. Ganhou por roteiro e melhores atores.
O prêmio de melhor direção ficou para o pernambucano Camilo Cavalcante pelo filme "A História da Eternidade".
16mm
Os filmes em 16mm ganham força a cada ano no Festival de Brasília. Entre eles, venceu "Suicídio Cidadão", do brasiliense Iberê Carvalho.
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