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02/01/2004
-
10h48
da Folha Online
No mês em que a cidade de São Paulo comemora seus 450 anos, a Globo estréia, no dia 6 de janeiro, a minissérie "Um Só Coração" em homenagem à capital paulista.
Quarta minissérie escrita por Maria Adelaide Amaral e a primeira de Alcides Nogueira, "Um Só Coração" começou a ser gravada em outubro e teve locações em Santos, Campinas, Bananal e Rio das Flores (RJ).
Autora de "A Muralha" (2000), "Os Maias" (2001) e "A Casa das Sete Mulheres" (2003), a nova minissérie de Maria Adelaide trará de volta atores que fizeram parte de seus trabalhos anteriores na emissora, como Ana Paula Arósio, Tarcísio Meira e Letícia Sabatella.
No entanto, a comparação maior deverá ser com as novelas "Terra Nostra" (1999) e "Esperança" (2002), ambas de Benedito Ruy Barbosa, cujas tramas se passavam em São Paulo, deverá ser inevitável não apenas pela escolha do elenco (que traz ainda Marcelo Anthony e Maria Fernanda Cândido, entre outros) e pelo tema, mas também pela cenografia, que levará a assinatura de Raul Travassos, responsável pelos cenários das duas novelas.
Segundo a autora, a minissérie, que mostrará a chegada dos imigrantes à cidade no início do século, terá como grande diferencial o ponto de vista centrado na contribuição cultural.
O enfoque não será na história dos imigrantes, como aconteceu nas novelas, mas nas pessoas que produziram ou patrocinaram a cultura. Segundo a autora, "Um Só Coração" não será uma saga sobre a imigração, mas sobre a relação com as pessoas que fizeram a cultura a partir de 1922.
Trama
A minissérie terá como protagonista Yolanda Penteado. Personagem real, de família tradicional, ela nasceu fazendo parte da alta sociedade, numa São Paulo ainda dominada pela conservadora e poderosa elite do café. Yolanda frequenta importantes salões, aprecia as artes e tem o poder de despertar paixões por onde passa. Na trama, a lista de seus admiradores reúne nomes como Santos Dumont (Cássio Scapin) e Assis Chateaubriand (Antônio Calloni).
A história começa a ser contada em 1920 e vai até 1952, tendo como pano de fundo os movimentos sociais, políticos e artísticos.
O casamento de Yolanda com Ciccillo Matarazzo, a realização, em 1951, da Bienal de São Paulo, a fundação do Museu de Arte Moderna, em 1948, e Revolução Constitucionalista de 32 serão alguns dos fatos mostrados na trama.
No dia 6 o programa será exibido após a novela "Celebridade".
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"Um Só Coração" mistura personagens reais e fictícios
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Minissérie vai mostrar imigração em SP, mas enfoque será na cultura
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No mês em que a cidade de São Paulo comemora seus 450 anos, a Globo estréia, no dia 6 de janeiro, a minissérie "Um Só Coração" em homenagem à capital paulista.
Quarta minissérie escrita por Maria Adelaide Amaral e a primeira de Alcides Nogueira, "Um Só Coração" começou a ser gravada em outubro e teve locações em Santos, Campinas, Bananal e Rio das Flores (RJ).
Autora de "A Muralha" (2000), "Os Maias" (2001) e "A Casa das Sete Mulheres" (2003), a nova minissérie de Maria Adelaide trará de volta atores que fizeram parte de seus trabalhos anteriores na emissora, como Ana Paula Arósio, Tarcísio Meira e Letícia Sabatella.
No entanto, a comparação maior deverá ser com as novelas "Terra Nostra" (1999) e "Esperança" (2002), ambas de Benedito Ruy Barbosa, cujas tramas se passavam em São Paulo, deverá ser inevitável não apenas pela escolha do elenco (que traz ainda Marcelo Anthony e Maria Fernanda Cândido, entre outros) e pelo tema, mas também pela cenografia, que levará a assinatura de Raul Travassos, responsável pelos cenários das duas novelas.
Segundo a autora, a minissérie, que mostrará a chegada dos imigrantes à cidade no início do século, terá como grande diferencial o ponto de vista centrado na contribuição cultural.
O enfoque não será na história dos imigrantes, como aconteceu nas novelas, mas nas pessoas que produziram ou patrocinaram a cultura. Segundo a autora, "Um Só Coração" não será uma saga sobre a imigração, mas sobre a relação com as pessoas que fizeram a cultura a partir de 1922.
Trama
A minissérie terá como protagonista Yolanda Penteado. Personagem real, de família tradicional, ela nasceu fazendo parte da alta sociedade, numa São Paulo ainda dominada pela conservadora e poderosa elite do café. Yolanda frequenta importantes salões, aprecia as artes e tem o poder de despertar paixões por onde passa. Na trama, a lista de seus admiradores reúne nomes como Santos Dumont (Cássio Scapin) e Assis Chateaubriand (Antônio Calloni).
A história começa a ser contada em 1920 e vai até 1952, tendo como pano de fundo os movimentos sociais, políticos e artísticos.
O casamento de Yolanda com Ciccillo Matarazzo, a realização, em 1951, da Bienal de São Paulo, a fundação do Museu de Arte Moderna, em 1948, e Revolução Constitucionalista de 32 serão alguns dos fatos mostrados na trama.
No dia 6 o programa será exibido após a novela "Celebridade".
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