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30/12/2003
-
11h00
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
"Sexo, Amor e Traição", primeiro longa-metragem do diretor Jorge Fernando, estréia nesta quinta-feira nos cinemas. Contando com os atores Malu Mader, Murilo Benício, Fábio Assunção, Alessandra Negrini, Caco Ciocler, Heloisa Périssé e Marcello Antony no elenco, o diretor estréia com um remake da produção "Sexo, Pudor e Lágrimas" (2000), do mexicano Antônio Serrano, que se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria no México, ficando seis meses em cartaz.
A produção do autor e diretor mexicano tem como personagens um intelectual impotente e sua mulher ninfômana, um yuppie arrivista que briga diariamente com sua infeliz companheira, um mochileiro hedonista que é ex-namorado da ninfômana e a ex-namorada do publicitário, uma zoóloga.
Jorge Fernando não carregou tanto nas tintas e, como ele mesmo definiu após a exibição do filme para jornalistas em São Paulo, optou por fazer um filme sobre relacionamentos e quis "tirar o pudor e as lágrimas".
Assumindo uma posição um tanto defensiva, Fernando disse que não teve grandes pretensões com sua primeira produção e mesmo a definição de gênero cinematográfico foi rechaçada pelo diretor, que afirmou não ter feito propriamente uma comédida, mas um filme de relações. "A gente buscou não fazer uma comédia, queria que o filme fosse de verdade e resultasse em uma comédia", afirmou.
O resultado ficou com um jeitão de seriado de TV. A idéia não está nos planos do diretor, mas a atmosfera televisiva não é apenas consequência da escalação do elenco, ela é assumida por Fernando. "Tinha medo de ter que provar que eu não era televisivo, mas com as inovações da TV, as técnicas são praticamente as mesmas", justificou.
Como o próprio título enuncia, "Sexo, Amor e Traição" fala de relacionamentos, triângulos amorosos e, claro, sexo.
No filme, Malu Mader vive a personagem Ana, uma fotógrafa casada com Carlos (Murilo Benício) e impulsiva. Carlos é um escritor que está passando por uma crise criativa, pessoal e sexual. No auge da crise do casal o mochileiro Tomás (Fábio Assunção), ex-namorado de Ana entra na história para passar uma temporada na casa de Ana e Carlos.
No edifício em frente mora o casal Andréa (Alessandra Negrini) e Miguel (Caco Ciocler). Em uma festa, o casal reencontra Cláudia, primeira namorada de Miguel. Os dois forasteiros desencadeiam mudanças na vida dos dois casais.
Aos dois triângulos Jorge Fernando acrescentou um homossexual estereotipado vivido por Marcello Antony. O diretor negou que tenha sucumbido ao riso fácil do estereótipo e preferiu definir o personagem gay como um "veado alegre".
Filmado em quatro semanas, o filme, que foi produzido pela Total Entertainment e tem distribuição da Fox Film do Brasil, estréia em 150 salas de cinema de todo o país.
Especial
Veja fotos do longa "Sexo, Amor e Traição"
Primeiro longa de Jorge Fernando estréia nesta quinta
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da Folha Online
"Sexo, Amor e Traição", primeiro longa-metragem do diretor Jorge Fernando, estréia nesta quinta-feira nos cinemas. Contando com os atores Malu Mader, Murilo Benício, Fábio Assunção, Alessandra Negrini, Caco Ciocler, Heloisa Périssé e Marcello Antony no elenco, o diretor estréia com um remake da produção "Sexo, Pudor e Lágrimas" (2000), do mexicano Antônio Serrano, que se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria no México, ficando seis meses em cartaz.
A produção do autor e diretor mexicano tem como personagens um intelectual impotente e sua mulher ninfômana, um yuppie arrivista que briga diariamente com sua infeliz companheira, um mochileiro hedonista que é ex-namorado da ninfômana e a ex-namorada do publicitário, uma zoóloga.
Jorge Fernando não carregou tanto nas tintas e, como ele mesmo definiu após a exibição do filme para jornalistas em São Paulo, optou por fazer um filme sobre relacionamentos e quis "tirar o pudor e as lágrimas".
Assumindo uma posição um tanto defensiva, Fernando disse que não teve grandes pretensões com sua primeira produção e mesmo a definição de gênero cinematográfico foi rechaçada pelo diretor, que afirmou não ter feito propriamente uma comédida, mas um filme de relações. "A gente buscou não fazer uma comédia, queria que o filme fosse de verdade e resultasse em uma comédia", afirmou.
O resultado ficou com um jeitão de seriado de TV. A idéia não está nos planos do diretor, mas a atmosfera televisiva não é apenas consequência da escalação do elenco, ela é assumida por Fernando. "Tinha medo de ter que provar que eu não era televisivo, mas com as inovações da TV, as técnicas são praticamente as mesmas", justificou.
Como o próprio título enuncia, "Sexo, Amor e Traição" fala de relacionamentos, triângulos amorosos e, claro, sexo.
No filme, Malu Mader vive a personagem Ana, uma fotógrafa casada com Carlos (Murilo Benício) e impulsiva. Carlos é um escritor que está passando por uma crise criativa, pessoal e sexual. No auge da crise do casal o mochileiro Tomás (Fábio Assunção), ex-namorado de Ana entra na história para passar uma temporada na casa de Ana e Carlos.
No edifício em frente mora o casal Andréa (Alessandra Negrini) e Miguel (Caco Ciocler). Em uma festa, o casal reencontra Cláudia, primeira namorada de Miguel. Os dois forasteiros desencadeiam mudanças na vida dos dois casais.
Aos dois triângulos Jorge Fernando acrescentou um homossexual estereotipado vivido por Marcello Antony. O diretor negou que tenha sucumbido ao riso fácil do estereótipo e preferiu definir o personagem gay como um "veado alegre".
Filmado em quatro semanas, o filme, que foi produzido pela Total Entertainment e tem distribuição da Fox Film do Brasil, estréia em 150 salas de cinema de todo o país.
Especial
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