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25/01/2004
-
22h30
GUILHERME GORGULHO
da Folha Online
A cantora Rita Lee não economizou críticas no show comemorativo aos 450 anos da cidade de São Paulo, hoje, no Vale do Anhangabaú. Sobraram farpas para políticos e imprensa "reacionária", que, segundo ela, teria distorcido declarações suas. As cerca de 60 mil pessoas presentes --número dado pela Polícia Militar-- tomaram chuva e aplaudiram muito a artista.
Ela começou a apresentação às 20h30 com "Jardins da Babilônia", carregando uma bandeira com os dizeres "I love Sampa". Depois, a cantora emendou uma série de hits como "Doce Vampiro", "Esse Tal Roque Enrow" e "Erva Venenosa".
Rita dançou muito e até saiu na chuva com uma peruca com bobs para cumprimentar a platéia. "Deu vontade de ir aí pertinho", disse ela, antes de tocar "Tudo Vira Bosta". Houve espaço até para uma versão de "I Wanna Be Sedated", da extinta banda americana Ramones.
"E agora para provar que São Paulo faz a festa, e calar a boca de muita gente, vou tocar 'As Mina de Sampa'".
Ela tentou explicar a polêmica gerada após declarações dadas durante a turnê "Balacobaco", no Rio de Janeiro, na semana passada. "Disseram que eu falei que as mulheres paulistanas era sem personalidade. Eu tenho 56 anos e moro aqui. Acha que vou falar mal dela?", indagou, antes de emendar um palavrão.
Política
Defensora declarada da prefeita Marta Suplicy, Rita Lee fez duras críticas às gestões dos antecessores Paulo Maluf e Celso Pitta. Após chamar a petista ao palco, a cantora pediu: "Você precisa fazer alguma coisa, diante da destruição que fizeram nesta cidade." Em seguida, ela se referiu aos dois com outro palavrão.
Rita encerrou o show com o clássico "Ovelha Negra", depois de agradecer à cidade pelos 450 anos de história.
Especial
Saiba mais sobre os 450 anos de São Paulo
Rita Lee rebate críticas e empolga 60 mil no aniversário de SP
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da Folha Online
A cantora Rita Lee não economizou críticas no show comemorativo aos 450 anos da cidade de São Paulo, hoje, no Vale do Anhangabaú. Sobraram farpas para políticos e imprensa "reacionária", que, segundo ela, teria distorcido declarações suas. As cerca de 60 mil pessoas presentes --número dado pela Polícia Militar-- tomaram chuva e aplaudiram muito a artista.
Ela começou a apresentação às 20h30 com "Jardins da Babilônia", carregando uma bandeira com os dizeres "I love Sampa". Depois, a cantora emendou uma série de hits como "Doce Vampiro", "Esse Tal Roque Enrow" e "Erva Venenosa".
Rita dançou muito e até saiu na chuva com uma peruca com bobs para cumprimentar a platéia. "Deu vontade de ir aí pertinho", disse ela, antes de tocar "Tudo Vira Bosta". Houve espaço até para uma versão de "I Wanna Be Sedated", da extinta banda americana Ramones.
"E agora para provar que São Paulo faz a festa, e calar a boca de muita gente, vou tocar 'As Mina de Sampa'".
Ela tentou explicar a polêmica gerada após declarações dadas durante a turnê "Balacobaco", no Rio de Janeiro, na semana passada. "Disseram que eu falei que as mulheres paulistanas era sem personalidade. Eu tenho 56 anos e moro aqui. Acha que vou falar mal dela?", indagou, antes de emendar um palavrão.
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Defensora declarada da prefeita Marta Suplicy, Rita Lee fez duras críticas às gestões dos antecessores Paulo Maluf e Celso Pitta. Após chamar a petista ao palco, a cantora pediu: "Você precisa fazer alguma coisa, diante da destruição que fizeram nesta cidade." Em seguida, ela se referiu aos dois com outro palavrão.
Rita encerrou o show com o clássico "Ovelha Negra", depois de agradecer à cidade pelos 450 anos de história.
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