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28/01/2004
-
07h06
ALEXANDRA MORAES
da Folha de S.Paulo
Para mostrar a trajetória das tintas e formas de Pablo Picasso (1881-1973), a retrospectiva "Picasso na Oca" apresenta ao público, a partir de hoje, 125 obras provenientes do Museu Picasso, em Paris, em ordem cronológica, no pavilhão da Oca.
Pensada especialmente para o espaço, a mostra é "uma das mais importantes" feitas no exterior pelo Museu Picasso, segundo a curadora da instituição e da mostra, Dominique Dupuis-Labée. "Geralmente, fazemos exposições temáticas no exterior; as retrospectivas são bem raras", diz a curadora.
A mostra é dividida em módulos sobre as fases por que Picasso passou. A curadora ressalta que "todos os períodos estão representados, nenhum foi esquecido". De seus "anos de formação" ao período azul, do período rosa à elaboração de "Les Demoiselles de Avignon", obra fundamental do cubismo e de Picasso, dos anos de cubismo (1907-1916) ao período clássico (1917-1924), das metamorfoses aos anos de guerra e aos seus últimos anos.
No total, 45 pinturas, 20 esculturas, 56 obras sobre papel e quatro cerâmicas retraçam os paralelos entre a vida e a obra do pintor espanhol. "Não há como fazer uma retrospectiva se não for em ordem cronológica, e temos também de explicar ao público as circunstâncias históricas da obra de Picasso", diz Dupuis-Labée.
Organizada pela BrasilConnects, a exposição traz, em sua entrada, um labirinto com projeções e espelhos que elucidam os períodos da obra de Picasso e apresentam ao público suas primeiras obras. A mostra tem também um espaço educativo para crianças.
Paralelamente a "Picasso na Oca", e terminando hoje, a exposição "400-450: 50 Anos de Picasso em São Paulo" exibe, no hotel Lycra (r. Oscar Freire, 1.055), painéis e documentos sobre a primeira mostra do artista realizada no Brasil, durante a 2ª Bienal, em 1953. Com entrada franca, fica aberta das 10h às 13h.
A exposição "Picasso na Oca" vai servir também como uma introdução ao ano do Brasil na França, que será celebrado em 2005. O intercâmbio entre instituições francesas e brasileiras e, principalmente, a divulgação de mais arte e menos estereótipos brasileiros são alguns dos pontos que permearão o próximo ano. "O Brasil é muito vivo no plano cultural. É um ambiente muito agradável para a relação com as artes", diz Dupuis-Labée.
PICASSO NA OCA - UMA RETROSPECTIVA
Quando: ter. a sex., das 9h às 21h; sáb. e dom., das 10h às 21h. Até 2/5
Onde: pavilhão da Oca (parque Ibirapuera, portões 2 e 3, tel. 3253-7007)
Quanto: R$ 10 (entrada franca para menores de 5 anos e maiores de 65, aposentados e deficientes físicos)
Patrocinador: Bradesco
Especial
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Oca molda-se à forma de Pablo Picasso
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da Folha de S.Paulo
Para mostrar a trajetória das tintas e formas de Pablo Picasso (1881-1973), a retrospectiva "Picasso na Oca" apresenta ao público, a partir de hoje, 125 obras provenientes do Museu Picasso, em Paris, em ordem cronológica, no pavilhão da Oca.
Pensada especialmente para o espaço, a mostra é "uma das mais importantes" feitas no exterior pelo Museu Picasso, segundo a curadora da instituição e da mostra, Dominique Dupuis-Labée. "Geralmente, fazemos exposições temáticas no exterior; as retrospectivas são bem raras", diz a curadora.
A mostra é dividida em módulos sobre as fases por que Picasso passou. A curadora ressalta que "todos os períodos estão representados, nenhum foi esquecido". De seus "anos de formação" ao período azul, do período rosa à elaboração de "Les Demoiselles de Avignon", obra fundamental do cubismo e de Picasso, dos anos de cubismo (1907-1916) ao período clássico (1917-1924), das metamorfoses aos anos de guerra e aos seus últimos anos.
No total, 45 pinturas, 20 esculturas, 56 obras sobre papel e quatro cerâmicas retraçam os paralelos entre a vida e a obra do pintor espanhol. "Não há como fazer uma retrospectiva se não for em ordem cronológica, e temos também de explicar ao público as circunstâncias históricas da obra de Picasso", diz Dupuis-Labée.
Organizada pela BrasilConnects, a exposição traz, em sua entrada, um labirinto com projeções e espelhos que elucidam os períodos da obra de Picasso e apresentam ao público suas primeiras obras. A mostra tem também um espaço educativo para crianças.
Paralelamente a "Picasso na Oca", e terminando hoje, a exposição "400-450: 50 Anos de Picasso em São Paulo" exibe, no hotel Lycra (r. Oscar Freire, 1.055), painéis e documentos sobre a primeira mostra do artista realizada no Brasil, durante a 2ª Bienal, em 1953. Com entrada franca, fica aberta das 10h às 13h.
A exposição "Picasso na Oca" vai servir também como uma introdução ao ano do Brasil na França, que será celebrado em 2005. O intercâmbio entre instituições francesas e brasileiras e, principalmente, a divulgação de mais arte e menos estereótipos brasileiros são alguns dos pontos que permearão o próximo ano. "O Brasil é muito vivo no plano cultural. É um ambiente muito agradável para a relação com as artes", diz Dupuis-Labée.
PICASSO NA OCA - UMA RETROSPECTIVA
Quando: ter. a sex., das 9h às 21h; sáb. e dom., das 10h às 21h. Até 2/5
Onde: pavilhão da Oca (parque Ibirapuera, portões 2 e 3, tel. 3253-7007)
Quanto: R$ 10 (entrada franca para menores de 5 anos e maiores de 65, aposentados e deficientes físicos)
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