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12/09/2000
-
14h03
da Reuters
em São Paulo
A terceira versão do Rock in Rio, previsto para janeiro de 2001, promete trazer 98 bandas nacionais e internacionais e, sob a bandeira de um movimento "para um mundo melhor", dá ainda mais status para o Brasil no mercado dos grandes festivais de música.
"Esqueçam Woodstock", afirmou Roberto Medina, idealizador do festival, em entrevista coletiva em Bervelly Hills (EUA), durante o lançamento do evento à mídia norte-americana. "Sem querer parecer arrogante, o próximo Rock in Rio será o maior evento de música do mundo."
Com um investimento de R$ 42 milhões, patrocinado pela América Online (AOL) brasileira, o "Rock in Rio Para um Mundo Melhor" terá sete dias. O evento espera receber mais de 1,5 milhão de pessoas e apresentará grandes nomes como R.E.M, Foo Fighters, Red Hot Chilli Peppers, Gilberto Gil e Barão Vermelho.
Para Medina, o festival é um projeto de vida para o qual se dedica tempo integral, relegando a segundo plano sua agência de publicidade. "No primeiro Rock in Rio perdi 10 quilos e no segundo fiquei doente e de cama", comentou Medina.
Em 1985, o Rock in Rio 1 teve os shows de Iron Maiden, Scorpions e AC/DC, entre outros tantos que pela primeira vez estiveram no país. Em 1992, cerca de 700 mil pessoas puderam ver de perto Queen, Santana, Megadeth e Billy Idol.
Em 2001, quatro espaços diferentes vão separar as atrações. O palco Mundo sediará as grandes apresentações. Além dele, a tenda Brasil mostrará os novos talentos -que estão sendo escolhidos por um concurso promovido pelo próprio festival. Entre as mais de 1,5 mil bandas inscritas, apenas oito se apresentarão no evento e o vencedor terá um CD gravado.
A tenda Raízes terá sons exóticos de países como Congo, Guiné e Marrocos, a tenda Eletro será uma grande rave e a tenda Multimídia contará com a projeção de imagens e vídeos.
Social
Há três anos, Medina teve a idéia de reviver o festival como um "grande laboratório de marketing social." Segundo ele, cerca de cinco por cento da verba do Rock in Rio 3 será destinada a programas educacionais.
Desse montante, 70 por cento será doado para o Viva Rio, que auxilia jovens em cerca de 29 comunidades carentes da capital carioca, e 30 por cento irá para a Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (Unesco). Medina espera arrecadar cerca de R$ 12 milhões só para esses programas sociais.
"Desta vez, percebi que a arma que tenho para tornar o mundo um pouco melhor é a música e o festival. É o que eu sei fazer bem... Cada um deve ajudar da forma que pode e consegue", afirmou Medina.
Mas a preocupação dele não se limita à doação de dinheiro. Na abertura do festival, às 19h do dia 12 de janeiro, um minuto de silêncio será respeitado pelo público de todo o país -ato cujo objetivo é fazer com que as pessoas "pensem que ações simples, como ajudar uma senhora a atravessar a rua, podem tornar o dia-a-dia melhor."
E, pensando em proporções globais, Medina acredita que o Rock in Rio será assistido por mais de um bilhão de pessoas de todo o mundo. "O sinal de transmissão do evento para outros países está sendo negociado. Não temos nada oficial ainda, mas também sei de agências de turismo que estão programando pacotes para o festival", disse o publicitário, que promete anunciar brevemente a vinda de mais bandas importantes.
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A terceira versão do Rock in Rio, previsto para janeiro de 2001, promete trazer 98 bandas nacionais e internacionais e, sob a bandeira de um movimento "para um mundo melhor", dá ainda mais status para o Brasil no mercado dos grandes festivais de música.
"Esqueçam Woodstock", afirmou Roberto Medina, idealizador do festival, em entrevista coletiva em Bervelly Hills (EUA), durante o lançamento do evento à mídia norte-americana. "Sem querer parecer arrogante, o próximo Rock in Rio será o maior evento de música do mundo."
Com um investimento de R$ 42 milhões, patrocinado pela América Online (AOL) brasileira, o "Rock in Rio Para um Mundo Melhor" terá sete dias. O evento espera receber mais de 1,5 milhão de pessoas e apresentará grandes nomes como R.E.M, Foo Fighters, Red Hot Chilli Peppers, Gilberto Gil e Barão Vermelho.
Para Medina, o festival é um projeto de vida para o qual se dedica tempo integral, relegando a segundo plano sua agência de publicidade. "No primeiro Rock in Rio perdi 10 quilos e no segundo fiquei doente e de cama", comentou Medina.
Em 1985, o Rock in Rio 1 teve os shows de Iron Maiden, Scorpions e AC/DC, entre outros tantos que pela primeira vez estiveram no país. Em 1992, cerca de 700 mil pessoas puderam ver de perto Queen, Santana, Megadeth e Billy Idol.
Em 2001, quatro espaços diferentes vão separar as atrações. O palco Mundo sediará as grandes apresentações. Além dele, a tenda Brasil mostrará os novos talentos -que estão sendo escolhidos por um concurso promovido pelo próprio festival. Entre as mais de 1,5 mil bandas inscritas, apenas oito se apresentarão no evento e o vencedor terá um CD gravado.
A tenda Raízes terá sons exóticos de países como Congo, Guiné e Marrocos, a tenda Eletro será uma grande rave e a tenda Multimídia contará com a projeção de imagens e vídeos.
Social
Há três anos, Medina teve a idéia de reviver o festival como um "grande laboratório de marketing social." Segundo ele, cerca de cinco por cento da verba do Rock in Rio 3 será destinada a programas educacionais.
Desse montante, 70 por cento será doado para o Viva Rio, que auxilia jovens em cerca de 29 comunidades carentes da capital carioca, e 30 por cento irá para a Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (Unesco). Medina espera arrecadar cerca de R$ 12 milhões só para esses programas sociais.
"Desta vez, percebi que a arma que tenho para tornar o mundo um pouco melhor é a música e o festival. É o que eu sei fazer bem... Cada um deve ajudar da forma que pode e consegue", afirmou Medina.
Mas a preocupação dele não se limita à doação de dinheiro. Na abertura do festival, às 19h do dia 12 de janeiro, um minuto de silêncio será respeitado pelo público de todo o país -ato cujo objetivo é fazer com que as pessoas "pensem que ações simples, como ajudar uma senhora a atravessar a rua, podem tornar o dia-a-dia melhor."
E, pensando em proporções globais, Medina acredita que o Rock in Rio será assistido por mais de um bilhão de pessoas de todo o mundo. "O sinal de transmissão do evento para outros países está sendo negociado. Não temos nada oficial ainda, mas também sei de agências de turismo que estão programando pacotes para o festival", disse o publicitário, que promete anunciar brevemente a vinda de mais bandas importantes.
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