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22/06/2008 - 22h55

Gisele Bündchen arranca aplausos após desfile na São Paulo Fashion Week

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MIGUEL ARCANJO PRADO
da Folha Online

Foram 50 minutos de atraso e apenas três entradas na passarela. O suficiente para lotar a sala 1 da Bienal, no Ibirapuera (zona sul de São Paulo). Quem não conseguiu entrar formou platéia do lado de fora mesmo, diante do telão. Todos queriam ver Gisele Bündchen. O desfile da top-model pela marca Colcci na noite deste domingo encerrou em grande estilo o sexto dia da 25ª edição da São Paulo Fashion Week.

Paulo Whitaker/Reuters
Gisele Bündchen desfilou pela marca Colcci na 25ª SPFW
Gisele Bündchen desfilou pela marca Colcci na 25ª SPFW

Quando entrou pela primeira vez na passarela, Gisele estava de cabelos soltos, usava um top de estampa floral deixando a barriga (e a ótima forma) à mostra e uma calça clara de cintura alta.

Na segunda entrada a top prendeu o cabelo e entrou vestindo um tomara-que-caia com babados, também de estampa floral, e, novamente, uma calça clara. Usava brinco apenas na orelha esquerda. A última entrada foi como acompanhante da estilista da Colcci, Jéssica Lengyel, com quem dividiu os muitos aplausos.

A nova coleção da grife foi marcada por estampas florais e cores claras. O ator e modelo Rodrigo Hilbert também desfilou pela marca.

Sapo

Antes do desfile a entrevista coletiva com a top model foi marcada por imprevistos e um péssimo equipamento sonoro. "Olha, um sapo!", disse Gisele em referência ao som cheio de ruídos e o áudio do microfone que falhava a cada pergunta e resposta.

Fernando Donasci/ /Folha Imagem
Na segunda entrada, Gisele entrou vestindo um tomara-que-caia com babados
Na segunda entrada, Gisele entrou vestindo um tomara-que-caia com babados

A rodada de perguntas começou às 20h30, meia hora depois do horário marcado. Cerca de 200 repórteres e cem fotógrafos e cinegrafistas acompanharam de perto as declarações da modelo. Ou melhor, nem tão de perto assim. O registro visual teve que ser feito a cerca de 15 m de distância, onde foram postos os cinegrafistas e fotógrafos. Já os jornalistas ficaram um pouco mais próximos do palco instalado na sala 3 do Pavilhão da Bienal mas separados da top por uma grade. Seguranças observavam a imprensa de perto.

Os jornalistas foram proibidos de fazer perguntas de cunho pessoal, sob ameaça de expulsão do local. A organização do evento selecionou quem podia perguntar.

Homem brasileiro

O repórter Rafael Cortez, do programa "CQC" (Band), foi um dos selecionados. Ele quis saber se Gisele, ex-namorada do ator americano Leonardo DiCaprio e atual namorada do jogador americano Tom Brady, não gosta dos homens brasileiros.

"Eu não tenho nada contra o homem brasileiro! Eu tenho orgulho de ser brasileira e acho que o homem brasileiro está ótimo. Você está muito bem. Está ótimo", disse, sorrindo.

Kurkova

A top também foi convidada a comentar o episódio no qual a top tcheca Karolina Kurkova foi chamada de "obesa" por desfilar fora de forma e com celulite nesta edição da SPFW.

"Não estou aqui para julgar ninguém. Não acho certo ninguém julgar ninguém", afirmou Gisele.

A top ainda disse que estava feliz em voltar para São Paulo, após ficar oito coleções (quatro anos) sem desfilar na SPFW, já que a Colcci, nesse período, desfilava no Rio.

"Comecei a modelar com 14 em São Paulo. Foi aqui que comecei. É maravilhoso ver como o evento cresceu".

Contribuição

Gisele ainda comentou sua contribuição à moda brasileira.

"Meu jeito de contribuir é voltar ao Brasil para desfilar. Não faço circuito da moda lá fora desde 2001. Voltando para o Brasil é um jeito de trazer a atenção internacional não só para o desfile da Colcci, mas para todos os estilistas brasileiros. Antigamente, o Brasil nunca tinha sido considerado lá fora um país que criasse moda. Agora, brasileiros mostram sua coleção em Nova York. Tenho muito orgulho de ver isso acontecer", falou.

Ela disse ainda que não é a única responsável pelo crescimento da marca para a qual desfila. "Se a roupa não tivesse qualidade, não teria como ajudar", declarou.

 

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