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24/06/2008 - 17h13

Surfistas agridem paparazzo nos EUA; brasileiro diz que é "atentado à imprensa"

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MIGUEL ARCANJO PRADO
da Folha Online

As praias e as ruas de Malibu, na Califórnia, onde moram muitos famosos de Hollywood, se transformaram em território inimigo para os paparazzi. No último fim de semana, um repórter fotográfico foi espancado por um grupo de surfistas na praia Paradise Cove.

O jornalista tentava uma imagem do ator Matthew McConaughey. Além da agressão, os jovens jogaram a câmera no mar.

Os paparazzi circulam pela praia em busca de imagens exclusivas das celebridades que moram no lugar.
Há imagens da agressão, nas quais é possível ver um homem gritar: "Ninguém que vive aqui os quer aqui". O fotógrafo se defendeu, dizendo que a praia é pública.

A Prefeitura local criou uma comissão para analisar reclamações de moradores contra os paparazzi.
Entre as medidas já apresentadas estão a imposição de uma taxa municipal sobre as imagens obtidas em Malibu ou a criação de uma zona de segurança contra paparazzi. O número de agentes policiais na praia também foi aumentado.

Caso brasileiro

O repórter fotográfico brasileiro Cassiano de Souza foi espancado e mantido em cárcere privado em 2004, após fazer uma imagem de Luma de Oliveira e seu então namorado, o policial Sigmar de Almeida, no resort Txai, no sul da Bahia.

Ao saber do caso semelhante na Califórnia, Cassiano disse ter ficado "assustado".

"Eu acho isso um grande absurdo. Isso é um verdadeiro atentado. O paparazzi é imprensa. Ele está levando a notícia para o público. Acho que não é por aí. Praia é um local público, rua é local público", falou à Folha Online.

Ele contou que o episódio na Bahia foi o único em 15 anos de carreia no qual foi tratado com violência.

"Trabalhei no 'Notícias Populares', no qual fazia cobertura policial e nunca passei o que passei na mão da Luma e do Sigmar Rodrigues de Almeida. Fui torturado por ter feito fotos dos dois em local público. As pessoas falam mal dos paparazzi, mas todo mundo quer ver as fotos que eles fazem", afirmou.

O caso de Souza ainda tramita na Justiça. "Espero que todos sejam condenados", declarou Souza.

Com Efe.

 

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