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17/02/2004
-
21h15
da Folha Online
Três assessores do ministro da Cultura, Gilberto Gil, pediram demissão hoje em protesto contra a exoneração do secretário de Desenvolvimento de Programas e Projetos do ministério, Roberto Pinho.
A presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Maria Elisa Costa, o assessor especial de Gil, Antônio Risério, e o coordenador do projeto Monumenta, Marcelo Ferraz, escreveram uma carta para o ministro criticando a pasta e explicando o motivo de suas demissões.
Roberto Pinho foi exonerado ontem por Gilberto Gil após ter sido acusado pelo secretário-executivo do ministério, Juca Ferreira, de irregularidades no contrato firmado com o Ibrac (Instituto Brasil Cultural).
Para Ferreira, o motivo da exoneração foi o "pouco respeito às normas legais" demonstrado por Pinho em sua atuação como gestor público.
Na carta, no entanto, os três assessores afirmam que a exoneração de Pinho foi fruto de "disputa de poder, politicagem e intrigas".
Ibrac
Pela parceria firmada entre o Ibrac e o ministério, ficou determinado que a entidade receberia R$ 1,5 milhão do governo para a construção de cada uma das 16 Bases de Apoio à Cultura --centros artísticos instalados nas periferias das grandes cidades (totalizando R$ 24 milhões).
O presidente do Ibrac, Sérgio de Souza Fontes Arruda, é funcionário público, amigo e dono da casa onde Pinho mora.
Pinho alega que não há irregularidades na parceria porque o Ibrac é uma sociedade civil de interesse público, o que dispensaria a obrigatoriedade de uma concorrência pública.
Três assessores do ministro Gilberto Gil pedem demissão
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Três assessores do ministro da Cultura, Gilberto Gil, pediram demissão hoje em protesto contra a exoneração do secretário de Desenvolvimento de Programas e Projetos do ministério, Roberto Pinho.
A presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Maria Elisa Costa, o assessor especial de Gil, Antônio Risério, e o coordenador do projeto Monumenta, Marcelo Ferraz, escreveram uma carta para o ministro criticando a pasta e explicando o motivo de suas demissões.
Roberto Pinho foi exonerado ontem por Gilberto Gil após ter sido acusado pelo secretário-executivo do ministério, Juca Ferreira, de irregularidades no contrato firmado com o Ibrac (Instituto Brasil Cultural).
Para Ferreira, o motivo da exoneração foi o "pouco respeito às normas legais" demonstrado por Pinho em sua atuação como gestor público.
Na carta, no entanto, os três assessores afirmam que a exoneração de Pinho foi fruto de "disputa de poder, politicagem e intrigas".
Ibrac
Pela parceria firmada entre o Ibrac e o ministério, ficou determinado que a entidade receberia R$ 1,5 milhão do governo para a construção de cada uma das 16 Bases de Apoio à Cultura --centros artísticos instalados nas periferias das grandes cidades (totalizando R$ 24 milhões).
O presidente do Ibrac, Sérgio de Souza Fontes Arruda, é funcionário público, amigo e dono da casa onde Pinho mora.
Pinho alega que não há irregularidades na parceria porque o Ibrac é uma sociedade civil de interesse público, o que dispensaria a obrigatoriedade de uma concorrência pública.
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