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22/02/2004
-
04h57
da Folha de S.Paulo
Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, onde praticamente um novo "reality show" é anunciado a cada semana, no Brasil o único formato que se consolidou é o de "Big Brother", na Globo, e seu parente no SBT, "Casa dos Artistas", que deve ter sua quarta edição a partir de maio.
"Big Brother Brasil" é um fenômeno. A quarta edição, diferentemente do que se previa, é um sucesso. Mais precisamente, a mais bem-sucedida de todas.
Os programas exibidos às terças, quando um participante é eliminado, registraram até a semana passada média de 45 pontos no Ibope da Grande São Paulo. O primeiro "BBB", o de maior sucesso até então, teve média de 42 pontos em suas seis primeiras terças-feiras. Aos domingos, a audiência aumentou de 29 pontos no "BBB1" para 36 no "BBB4".
Cada ponto no Ibope equivale a cerca de 48,5 mil domicílios.
No Ibope, "Big Brother Brasil" tem desbancado a novela das oito, "Celebridade", do posto de programa mais visto da TV brasileira.
O Datanexus confirma o bom desempenho de "Big Brother Brasil". Até terça-feira, a média de todos os episódios exibidos era de 30,4 pontos no instituto, onde cada ponto equivale a 51 mil domicílios. No Datanexus, no entanto, "BBB" perde a liderança (por pouco) para "Celebridade".
De acordo com o Datanexus, 58,5% dos telespectadores de "BBB" são mulheres, e 23,3% têm menos de 17 anos.
De cada cem telespectadores, só três têm curso superior completo (a média da população com diploma na Grande São Paulo é de sete pessoas a cada cem). A maioria do público (65,6%) não concluiu o ensino fundamental.
O "reality show" é um fenômeno também na internet. Seu site oficial (www.globo.com/bbb) já recebeu 14 milhões de visitas desde o início de "BBB4", um aumento de 323% em relação ao mesmo período de exibição de "BBB1", entre janeiro e fevereiro de 2002.
Dados da Endemol, a produtora holandesa do grupo Telefônica que se associou à Globo no Brasil, mostram que a edição brasileira de "Big Brother" é a mais vista do mundo: "BBB3", no ano passado, teve média de 33 milhões de telespectadores por programa. Só a edição africana, exibida no ano passado em vários países, chegou perto do Brasil, com 25 milhões.
A Globo ainda não confirma, mas já é dada como quase certa a realização do quinto "Big Brother Brasil" no início de 2005.
O programa é um fenômeno também na Itália. Lá, sua audiência quase triplicou da primeira para a terceira edição. Chamado de "Grande Fratello", começou com 5,5 milhões de telespectadores, passou para 9,3 milhões na segunda versão e cravou 13 milhões na terceira.
Neste ano, a TV brasileira volta a investir em outros formatos de "reality show", como ocorreu em 2002. A Globo vai realizar o musical "Fama", a partir de junho. Planeja exibir a partir de abril "Barco do Amor", gravado na Amazônia, como quadro do "Caldeirão do Huck". A Record negocia com a Endemol a produção da versão nacional de "All You Need Is Love", que promove encontros de pessoas.
Especial
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"Big Brother" bate recorde de audiência
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Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, onde praticamente um novo "reality show" é anunciado a cada semana, no Brasil o único formato que se consolidou é o de "Big Brother", na Globo, e seu parente no SBT, "Casa dos Artistas", que deve ter sua quarta edição a partir de maio.
"Big Brother Brasil" é um fenômeno. A quarta edição, diferentemente do que se previa, é um sucesso. Mais precisamente, a mais bem-sucedida de todas.
Os programas exibidos às terças, quando um participante é eliminado, registraram até a semana passada média de 45 pontos no Ibope da Grande São Paulo. O primeiro "BBB", o de maior sucesso até então, teve média de 42 pontos em suas seis primeiras terças-feiras. Aos domingos, a audiência aumentou de 29 pontos no "BBB1" para 36 no "BBB4".
Cada ponto no Ibope equivale a cerca de 48,5 mil domicílios.
No Ibope, "Big Brother Brasil" tem desbancado a novela das oito, "Celebridade", do posto de programa mais visto da TV brasileira.
O Datanexus confirma o bom desempenho de "Big Brother Brasil". Até terça-feira, a média de todos os episódios exibidos era de 30,4 pontos no instituto, onde cada ponto equivale a 51 mil domicílios. No Datanexus, no entanto, "BBB" perde a liderança (por pouco) para "Celebridade".
De acordo com o Datanexus, 58,5% dos telespectadores de "BBB" são mulheres, e 23,3% têm menos de 17 anos.
De cada cem telespectadores, só três têm curso superior completo (a média da população com diploma na Grande São Paulo é de sete pessoas a cada cem). A maioria do público (65,6%) não concluiu o ensino fundamental.
O "reality show" é um fenômeno também na internet. Seu site oficial (www.globo.com/bbb) já recebeu 14 milhões de visitas desde o início de "BBB4", um aumento de 323% em relação ao mesmo período de exibição de "BBB1", entre janeiro e fevereiro de 2002.
Dados da Endemol, a produtora holandesa do grupo Telefônica que se associou à Globo no Brasil, mostram que a edição brasileira de "Big Brother" é a mais vista do mundo: "BBB3", no ano passado, teve média de 33 milhões de telespectadores por programa. Só a edição africana, exibida no ano passado em vários países, chegou perto do Brasil, com 25 milhões.
A Globo ainda não confirma, mas já é dada como quase certa a realização do quinto "Big Brother Brasil" no início de 2005.
O programa é um fenômeno também na Itália. Lá, sua audiência quase triplicou da primeira para a terceira edição. Chamado de "Grande Fratello", começou com 5,5 milhões de telespectadores, passou para 9,3 milhões na segunda versão e cravou 13 milhões na terceira.
Neste ano, a TV brasileira volta a investir em outros formatos de "reality show", como ocorreu em 2002. A Globo vai realizar o musical "Fama", a partir de junho. Planeja exibir a partir de abril "Barco do Amor", gravado na Amazônia, como quadro do "Caldeirão do Huck". A Record negocia com a Endemol a produção da versão nacional de "All You Need Is Love", que promove encontros de pessoas.
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