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29/02/2004 - 07h16

Peter Jackson deve cumprir favoritismo

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LEANDRO FORTINO
da Folha de S.Paulo, Enviado especial a Wellington

O destino do anel, ou melhor, do Oscar, já está escrito. Afinal, nenhum outro concorrente parece ter a competência e a capacidade de tirar das mãos de Peter Jackson, 43, e da última parte de sua trilogia, "O Retorno do Rei", os prêmios de melhor direção e filme hoje à noite. Até o brasileiro Fernando Meirelles, que concorre com "Cidade de Deus" ao Oscar de melhor direção, reconhece que Jackson já é o vencedor.

O longa que encerra a saga "O Senhor dos Anéis", baseada na obra homônima de J.R.R Tolkien, já acumulou mais de US$ 1 bilhão desde que estreou há pouco mais de nove semanas, ainda hoje é um dos dez filmes mais assistidos dos EUA e ocupou o topo das maiores bilheterias norte-americanas por quatro semanas consecutivas.

Hoje à noite, é líder em indicações ao Oscar: além de direção e filme, concorre também a roteiro adaptado, direção de arte, figurino, edição, canção, trilha sonora, som, maquiagem e efeitos visuais.

O reconhecimento ao trabalho de Jackson não chega a ser tardio, mesmo se considerarmos as indicações a melhor filme das duas primeiras partes da saga, intituladas "A Sociedade do Anel" e "As Duas Torres", em 2002 e 2003. Os prêmios foram conquistados, respectivamente, por "Uma Mente Brilhante" e "Chicago". Jackson ainda precisava provar a Hollywood que os US$ 94 milhões investidos pela produtora New Line seriam usados para agradar ao gosto do mercado americano.

O diretor neozelandês mostrou ser capaz de realizar a façanha, de rodar três filmes simultaneamente e de finalizá-los de maneira que conquistasse público e crítica mundial. Caso ganhe, receberá o Oscar pelo conjunto da obra.

Para quem não estava no planeta Terra nos últimos três anos, um pouco da história da trilogia: em um lugar chamado Terra-Média, um anel que torna seu portador invisível é encontrado em mãos do hobbit Bilbo, um ser quase humano que vive nas florestas. Ele resolve deixar sua cidade e passa a guarda do objeto a seu sobrinho, Frodo. Mas o criador do anel, o ser malvado Sauron, precisa ter o objeto de volta para aumentar seu poder e, enfim, dominar a Terra-Média. Para impedi-lo, um grupo de aliados do bem se une a Frodo com a missão de destruir o anel e banir o mal para sempre do lugar.

O que impressionou mesmo nos filmes foi a capacidade de Jackson de reger uma verdadeira orquestra de atores, cenas em estúdio e locações e inúmeros efeitos especiais durante toda a trilogia. "O Retorno do Rei" deve levar a maioria dos prêmios técnicos a que também concorre hoje.

O jornalista Leandro Fortino viajou à Nova Zelândia a convite do Tourism New Zealand

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