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01/03/2004 - 06h00

Sem Oscar, brasileiros retomam trabalhos internacionais

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MARCELO BARTOLOMEI
enviado especial a Los Angeles

Sem levar sequer um Oscar para o Brasil, a equipe do filme "Cidade de Deus" retoma já nesta semana os trabalhos internacionais para os quais foram convidados antes das quatro indicações para maior prêmio do cinema mundial.

O cineasta Fernando Meirelles e Cesar Charlone, responsável pela fotografia do filme, viajam para Canadá, Alemanha e Reino Unido, onde trabalham no filme "O Jardineiro Fiel".

Os dois devem passar apenas uma semana deste mês no Brasil e depois voltam para a África, onde filmam.

Daniel Resende, responsável pela montagem de "Cidade de Deus", vai para Toronto, no Canadá, onde edita o novo filme de Walter Salles, a produção internacional "The Dark Water".

Deles, só o roteirista Bráulio Mantovani retorna ao Brasil nesta semana. Todos vieram a Los Angeles para participar das cerimônias do Independent Spirit Awards, prêmio alternativo ao Oscar entregue pelo Independent Feature Project (IFP), e do Oscar, indicados a prêmios que não levaram para casa.

Os quatro voltam a trabalhar juntos no novo filme nacional de Meirelles, chamado provisoriamente de "Intolerância 2", cujo roteiro está em fase de finalização.

Em Los Angeles, além de fazer contatos e receber propostas de trabalho, o grupo também participou de eventos sobre o cinema.

É o caso de Daniel Resende, que anteontem realizou uma palestra para cerca de 600 pessoas a convite do sindicato da categoria, ao lado dos outros quatros indicados ao Oscar de Montagem --prêmio que saiu para Jamie Selkirk, do vencedor da noite "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei".

Momentos antes da entrega do Oscar eles falaram à Folha Online sobre a possibilidade de não ganharem os prêmios a que estavam indicados.

Para todos, o fato de estarem apenas indicados ajuda a promover o cinema e os profissionais brasileiros no mercado externo.

Depois da cerimônia do Oscar, o grupo seria homenageado em um jantar da Anistia Internacional, que elegeu Meirelles por ver em "Cidade de Deus" temas relacionadas ao trabalho da organização, como a violência entre crianças e adolescentes.

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