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01/03/2004 - 11h00

Nova Zelândia celebra o triunfo de "O Senhor dos Anéis"

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da France Presse, em Wellington

Toda a Nova Zelândia celebrou as onze estatuetas conquistadas pela saga de "O Senhor dos Anéis" na noite do Oscar.

Durante a cerimônia da Academia, que coincidia, segundo o fuso horário local, com a hora habitual de engarrafamentos no trânsito, o país ficou paralisado, pois praticamente todos os neozelandeses se encontravam diante de seus televisores torcendo pela produção que habitou suas terras durante três anos.

Suas expectativas não foram frustradas. "O Retorno do Rei", terceira e última parte da saga dirigida por Peter Jackson, um filho da terra, empatou com "Ben Hur", em 1960, e "Titanic", em 1998, no recorde de Oscar conquistados.

Depois do fim da cerimônia, os habitantes de Wellington, a capital neozelandesa, deram início à sua festa particular. Seiscentas pessoas convidadas a acompanhar a entrega dos prêmios em um bar pela empresa Weta Workshop, responsável pelos espetaculares efeitos especiais do filme, vibraram com a profusão de prêmios.

"Nós, os funcionários da Weta Workshop, merecemos isso de verdade. Nós fizemos esse filme", declarou um dos membros da equipe, enquanto os gritos de alegria se intensificavam à medida que os prêmios iam sendo anunciados.

A sucessão de neozelandeses que subiram ao palco para receber um Oscar fez o comediante Billy Crystal, mestre de cerimônias, comentar: "Não resta mais ninguém para agradecer na Nova Zelândia".

A primeira-ministra neozelandesa, Helen Clark, participou de uma cerimônia realizada em um cinema hoje em Wellington e não ocultou sua emoção. "Peter Jackson e toda a equipe de 'O Senhor dos Anéis' merecem nossa admiração", declarou Clark.

Este foi um ano extraordinário para a indústria cinematográfica neozelandesa, simbolizado pelo estrondoso sucesso de "O Senhor dos Anéis" e pelo êxito formidável de "Encantadora de Baleias", filme de orçamento limitado, mas de grande sucesso internacional e cuja atriz principal, a jovem Keisha Castle-Hughes, foi candidata ao Oscar de melhor atriz.

"Os prêmios recebidos hoje são uma nova prova da perícia e do talento da indústria cinematográfica neozelandesa", enfatizou a chefe de Estado.

O sucesso de "O Senhor dos Anéis" proporcionou uma inesperada promoção para o turismo da Nova Zelândia, a ponto das autoridades batizarem esse novo impulso de "Economia Frodo", o nome de um dos hobbits do filme.

Fora isso, o setor cinematográfico continua atraindo os produtores, que optam por rodar seus filmes nesse país, como foi o caso de "O Último Samurai" e como será o caso da nova versão de "King Kong", também dirigido por Jackson.

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