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02/03/2004
-
08h26
do enviado especial da Folha a Los Angeles
Um suspiro de alívio. Foi a primeira reação de Fernando Meirelles assim que acabou a cerimônia do 76º Oscar. "Agora, chega de 'Cidade de Deus'", disse o diretor, 47, em entrevista exclusiva à Folha, durante a festa da revista "Vanity Fair", à qual foram 11 em 10 ganhadores de anteontem.
O brasileiro partiu ontem para o Canadá, onde fará parte da pré-produção de seu próximo longa, "The Constant Gardener".
Na seqüência, tenta emplacar o projeto "Intolerância 2" e fecha os detalhes para dirigir um filme da Universal com orçamento de US$ 85 milhões, "Pompéia", sobre os últimos dias da cidade romana.
Leia trechos da entrevista.
Folha - O que você pensava a cada vez que ouvia o nome de "O Senhor dos Anéis" nas categorias em que "Cidade de Deus" concorria?
Fernando Meirelles - Na verdade, como já havia dito antes, aconteceu o esperado. Quando anunciaram a categoria do Daniel [Rezende, montador do filme], "Senhor" já tinha ganhado três Oscar. Depois, quando vi que ganhou até de melhor música, que não era lá muito boa, falei: 'Vai levar tudo'. Por isso, achei a frase da mulher do Denys Arcand muito boa, quando eles subiram ao palco para receber o prêmio de filme estrangeiro por "As Invasões Bárbaras": "Ainda bem que 'Senhor dos Anéis' não concorre nesta categoria" [risos]. Os caras passaram com uma motoniveladora!
Folha - E que tal ouvir Tom Cruise anunciando seu nome?
Meirelles - Pensei em subir no palco e convidá-lo para meu próximo projeto [risos]. Falando sério, naquela hora eu fiz sinais para o meu filho, que estava me vendo em casa e tinha combinado comigo. Deu para ver? [Fernando fez várias vezes o sinal de positivo e o vê de vitória --ou o símbolo de "paz e amor"-- enquanto Cruise lia os nomes dos candidatos e as câmeras mostravam quadros ao vivo com os diretores na platéia].
Folha - Deu.
Meirelles - Então, foi mais a diversão, pois eu tinha 100% de certeza de que Peter Jackson levaria. Não teve estresse, até porque não demorou o tanto que eu estava esperando. Confesso que quase levei um livro para ajudar a passar o tempo, de tão chatas que estas cerimônias costumam ser. Mas não, até que passou rápido.
Especial
Veja fotos da festa da revista "Vanity Fair"
Fique por dentro da 76ª edição do Oscar
"Agora, chega de 'Cidade de Deus'", diz Fernando Meirelles
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Um suspiro de alívio. Foi a primeira reação de Fernando Meirelles assim que acabou a cerimônia do 76º Oscar. "Agora, chega de 'Cidade de Deus'", disse o diretor, 47, em entrevista exclusiva à Folha, durante a festa da revista "Vanity Fair", à qual foram 11 em 10 ganhadores de anteontem.
O brasileiro partiu ontem para o Canadá, onde fará parte da pré-produção de seu próximo longa, "The Constant Gardener".
Na seqüência, tenta emplacar o projeto "Intolerância 2" e fecha os detalhes para dirigir um filme da Universal com orçamento de US$ 85 milhões, "Pompéia", sobre os últimos dias da cidade romana.
Leia trechos da entrevista.
Folha - O que você pensava a cada vez que ouvia o nome de "O Senhor dos Anéis" nas categorias em que "Cidade de Deus" concorria?
Fernando Meirelles - Na verdade, como já havia dito antes, aconteceu o esperado. Quando anunciaram a categoria do Daniel [Rezende, montador do filme], "Senhor" já tinha ganhado três Oscar. Depois, quando vi que ganhou até de melhor música, que não era lá muito boa, falei: 'Vai levar tudo'. Por isso, achei a frase da mulher do Denys Arcand muito boa, quando eles subiram ao palco para receber o prêmio de filme estrangeiro por "As Invasões Bárbaras": "Ainda bem que 'Senhor dos Anéis' não concorre nesta categoria" [risos]. Os caras passaram com uma motoniveladora!
Folha - E que tal ouvir Tom Cruise anunciando seu nome?
Meirelles - Pensei em subir no palco e convidá-lo para meu próximo projeto [risos]. Falando sério, naquela hora eu fiz sinais para o meu filho, que estava me vendo em casa e tinha combinado comigo. Deu para ver? [Fernando fez várias vezes o sinal de positivo e o vê de vitória --ou o símbolo de "paz e amor"-- enquanto Cruise lia os nomes dos candidatos e as câmeras mostravam quadros ao vivo com os diretores na platéia].
Folha - Deu.
Meirelles - Então, foi mais a diversão, pois eu tinha 100% de certeza de que Peter Jackson levaria. Não teve estresse, até porque não demorou o tanto que eu estava esperando. Confesso que quase levei um livro para ajudar a passar o tempo, de tão chatas que estas cerimônias costumam ser. Mas não, até que passou rápido.
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