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02/03/2004
-
17h30
da Folha Online
Além de enganar durante muitos meses a redação e os leitores do "The New York Times", o jornalista Jayson Blair, 27, conseguiu firmar um contrato de US$ 500 mil para escrever um livro sobre suas atividades durante o tempo em que trabalhou no jornal americano.
O livro chega às livrarias dos EUA no próximo dia 9, pela New Millennium Press, e tem como título "Burning Down My Master's House" ("detonando a casa do meu chefe", em tradução livre).
No livro, Blair não apenas admite que inventou histórias, mas também revela que antes de se sentar em frente ao computador para escrever consumia uma boa dose de cocaína.
Blair saiu do jornal em maio do ano passado acusado de plágio. Uma revisão posterior de seus trabalhos, efetuada durante a investigação aberta pelo diário, descobriu erros e invenções em outras três dúzias de histórias. O escândalo provocou a demissão do editor-executivo, Howell Raines, e do secretário de Redação, Gerald Boyd, e jogou o jornal em uma das maiores crises de sua história.
Com agências internacionais
Jornalista expulso do "New York Times" lança livro neste mês
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Além de enganar durante muitos meses a redação e os leitores do "The New York Times", o jornalista Jayson Blair, 27, conseguiu firmar um contrato de US$ 500 mil para escrever um livro sobre suas atividades durante o tempo em que trabalhou no jornal americano.
O livro chega às livrarias dos EUA no próximo dia 9, pela New Millennium Press, e tem como título "Burning Down My Master's House" ("detonando a casa do meu chefe", em tradução livre).
No livro, Blair não apenas admite que inventou histórias, mas também revela que antes de se sentar em frente ao computador para escrever consumia uma boa dose de cocaína.
Blair saiu do jornal em maio do ano passado acusado de plágio. Uma revisão posterior de seus trabalhos, efetuada durante a investigação aberta pelo diário, descobriu erros e invenções em outras três dúzias de histórias. O escândalo provocou a demissão do editor-executivo, Howell Raines, e do secretário de Redação, Gerald Boyd, e jogou o jornal em uma das maiores crises de sua história.
Com agências internacionais
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