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14/03/2004 - 09h00

Mostra de filmes a céu aberto tem 2ª edição

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da Folha de S.Paulo

Com a pré-estréia do filme "Benjamin", de Monique Gardenberg, começa nesta quinta-feira o Vivo Open Air, festival de cinema a céu aberto que tem sua segunda edição no Jockey Club de São Paulo.

O evento, que apresentará um total de 25 filmes --entre clássicos, blockbusters vistos há pouco em cartaz e inéditos-- até o dia 8 de abril, tem como atração uma tela de 22,8 m por 12,1 m, área equivalente a um prédio de seis andares.

O formato é importado de um modelo desenvolvido na Suíça há 14 anos e difundido em países da Europa e na Austrália. Por aqui, acrescentou-se uma dose de espetáculo, com o "ritual" de mudança da posição da tela, que passa da horizontal para a vertical por meio de um sistema hidráulico. O processo, feito pouco antes da exibição dos filmes, dura três minutos e é acompanhado por uma trilha sonora desenvolvida para o evento.

Para tanto, a programação terá blockbusters de ação como "Matrix Revolutions" e "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei", certamente mais favorecidos com o equipamento, mas também estão clássicos que se saem bem independentemente do tamanho da tela como "Os Palhaços", de Federico Fellini, e "Janela Indiscreta", de Alfred Hitchcock.

Entre os inéditos, que não incluem produções megaesperadas, os maiores destaques são "Benjamin", versão cinematográfica do livro de Chico Buarque estrelada por Cléo Pires, e "Party Monster", cinebiografia do promoter Michael Alig, famoso na noite nova-iorquina do final da década de 80.

Completam a programação que ainda não estreou em circuito, "Step into Liquid - Na Onda Certa", documentário sobre surfe que segue a trilha de "Endless Summer" --clássico trabalho sobre o mesmo esporte--, o espanhol "Sem Notícia de Deus", a comédia de humor negro "Túmulo com Vista", com Naomi Watts no elenco, e o terror "Underworld - A Noite dos Vampiros".

Segundo o coordenador-geral do evento, Renato Byington, o Vivo Open Air "não se propõe a ser um festival com produções de vanguarda. O objetivo maior é proporcionar que filmes já conhecidos do público sejam vistos de uma forma diferente com o equipamento que temos".

Byington diz que uma das limitações para a programação de determinados filmes é o estado de suas cópias que, devido às dimensões da tela do evento, não reúnem condições para exibição. "Um risquinho numa tela normal vira uma avenida aqui", afirma.

Além do cinema

No espaço do Jockey Clube, a organização montou um espaço para bares e restaurantes e um palco para, após a exibição dos filmes, ocorrerem shows. Entre as apresentações previstas, estão a de artistas como Ed Motta, Fernanda Porto, Rappin" Hood, Jorge Vercilo, Luiz Melodia, Nando Reis e Marcelinho da Lua.

A expectativa dos organizadores é que as 22 noites do Vivo Open Air reúnam um total de 42 mil pessoas, com uma média de 1.900 pessoas por sessão.

Na edição anterior, realizada em 2002, 33 mil espectadores foram ao Jockey Club nas 21 noites que durou o evento, em cuja programação foram exibidos "Blade Runner", "A Viagem de Chihiro" e "Apocalipse Now Redux".

Sobre a eventual ocorrência de chuvas durante o festival, Renato Byington afirma que tanto a tela como o sistema de som estão preparados para funcionar normalmente.

O coordenador-geral do evento complementa que boa parte da platéia estará em local coberto, na arquibancada do Jockey Clube, e que a organização irá distribuir capas de chuva em caso de mau tempo.
 

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