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21/03/2004
-
04h43
LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo
A TV Globo afirmou que as declarações do presidente da Record, Dennis Munhoz, vinculando a campanha da emissora ao empréstimo do BNDES, partem "de premissa equivocada".
"O que se discute junto ao BNDES é um empréstimo para todo um setor, incluindo mídia impressa, e não para a TV Globo, que tem audiência crescente e é uma empresa lucrativa", afirmou por e-mail à Folha Luís Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação (CGCom).
Ele defendeu, indiretamente, que o banco empreste dinheiro à mídia. "As entidades do setor reivindicam, como segmento econômico importante e gerador de mão de obra, apenas que sejam tratadas nos mesmos moldes que as demais áreas da iniciativa privada", disse o diretor.
Segundo Erlanger, "se existe uma empresa que tem legitimidade histórica para falar em responsabilidade social e conteúdo brasileiro, é a Globo".
"Além dos nossos projetos sociais (Criança Esperança, Amigos da Escola, Ação Global etc.) e do merchandising social, podemos citar o jornalismo regional voltado às comunidades. Abrimos veiculação gratuita para mensagens de entidades do terceiro setor. Se esse espaço fosse cobrado, certamente seria a maior conta da publicidade brasileira", disse.
Segundo Erlanger, a campanha institucional levada ao ar nos últimos meses tem como objetivo "retratar o que tem sido a TV Globo através dos tempos: uma empresa com responsabilidade social e que aposta em conteúdo nacional". "Qual outra atinge mais de 90% de produção nacional na sua grade?"
Ele disse que a Globo é contrária a cotas obrigatórias de programação independente e regional. "[Cotas] Se chocam com o princípio constitucional que assegura a liberdade de criação e programação." E afirmou que a emissora já atende as cotas previstas em projetos do Congresso, "não só nos programas como no apoio, sem grande retorno financeiro, ao cinema nacional". Sobre a relação entre os comerciais institucionais e o seminário "Conteúdo Brasil", Erlanger disse que "a campanha estava no ar meses antes de surgir essa parceria com a PUC".
Em referência ao encontro entre Marluce Dias da Silva e cineastas, afirmou que a diretora-geral vem mantendo reuniões do gênero há mais de dois anos. "O que houve agora foi uma retomada do diálogo com diversos setores da produção cultural --houve similar com profissionais de teatro, por exemplo--, interrompido durante o tratamento de saúde dela."
Erlanger disse que o merchandising social existe na Globo "há décadas" e que o projeto da CGCom entregue no ano passado aos autores tem o objetivo de "melhorar esse instrumento".
Globo diz que objetivo de campanha é mostrar apoio ao social
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da Folha de S.Paulo
A TV Globo afirmou que as declarações do presidente da Record, Dennis Munhoz, vinculando a campanha da emissora ao empréstimo do BNDES, partem "de premissa equivocada".
"O que se discute junto ao BNDES é um empréstimo para todo um setor, incluindo mídia impressa, e não para a TV Globo, que tem audiência crescente e é uma empresa lucrativa", afirmou por e-mail à Folha Luís Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação (CGCom).
Ele defendeu, indiretamente, que o banco empreste dinheiro à mídia. "As entidades do setor reivindicam, como segmento econômico importante e gerador de mão de obra, apenas que sejam tratadas nos mesmos moldes que as demais áreas da iniciativa privada", disse o diretor.
Segundo Erlanger, "se existe uma empresa que tem legitimidade histórica para falar em responsabilidade social e conteúdo brasileiro, é a Globo".
"Além dos nossos projetos sociais (Criança Esperança, Amigos da Escola, Ação Global etc.) e do merchandising social, podemos citar o jornalismo regional voltado às comunidades. Abrimos veiculação gratuita para mensagens de entidades do terceiro setor. Se esse espaço fosse cobrado, certamente seria a maior conta da publicidade brasileira", disse.
Segundo Erlanger, a campanha institucional levada ao ar nos últimos meses tem como objetivo "retratar o que tem sido a TV Globo através dos tempos: uma empresa com responsabilidade social e que aposta em conteúdo nacional". "Qual outra atinge mais de 90% de produção nacional na sua grade?"
Ele disse que a Globo é contrária a cotas obrigatórias de programação independente e regional. "[Cotas] Se chocam com o princípio constitucional que assegura a liberdade de criação e programação." E afirmou que a emissora já atende as cotas previstas em projetos do Congresso, "não só nos programas como no apoio, sem grande retorno financeiro, ao cinema nacional". Sobre a relação entre os comerciais institucionais e o seminário "Conteúdo Brasil", Erlanger disse que "a campanha estava no ar meses antes de surgir essa parceria com a PUC".
Em referência ao encontro entre Marluce Dias da Silva e cineastas, afirmou que a diretora-geral vem mantendo reuniões do gênero há mais de dois anos. "O que houve agora foi uma retomada do diálogo com diversos setores da produção cultural --houve similar com profissionais de teatro, por exemplo--, interrompido durante o tratamento de saúde dela."
Erlanger disse que o merchandising social existe na Globo "há décadas" e que o projeto da CGCom entregue no ano passado aos autores tem o objetivo de "melhorar esse instrumento".
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