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22/04/2004
-
07h44
da Folha de S.Paulo
No início do século 20, a francesa Sarah Bernhardt (1844-1923). No anos 1940, a australiana Judith Anderson (1898-1992). Em 1970, a brasileira Cleyde Yáconis, 80. O papel de Medéia é um desafio para grandes atrizes.
Em 1975, Chico Buarque e Paulo Pontes adaptaram a tragédia de Eurípides para um conjunto habitacional carioca em "Gota d'Água", musical protagonizado por Bibi Ferreira, a Medéia/Joana, e dirigido por Gianni Ratto.
O diretor mineiro Gabriel Villela transpôs a história de Buarque e Pontes para Brasília em montagem de 2001, com Cleide Queiroz no papel-título.
No mesmo ano, o encenador Antunes Filho visitou o clássico de Eurípides com atores do Centro de Pesquisa Teatral (CPT). Juliana Galdhino interpretou Medéia.
Recentemente, Renata Sorrah assistiu a duas montagens: com a paulista Galdhino e outra com a irlandesa Fiona Shaw (por Deborah Warner). Identificou-se mais com a primeira.
Seu desejo é usufruir a maturidade da vida e do palco, há anos-luz daquela interpretação impulsiva de Ifigênia e de Antígona, personagens de Sófocles que acolheu na juventude, anos 70, sob direção de João das Neves.
Neste ano, a dramaturga Consuelo de Castro mostrou sua versão em "Memórias do Mar Aberto - Medéia Conta Sua História", com direção de Regina Galdino, com Leona Cavalli (Medéia) e Cássio Scapin (Jasão).
No cinema, em 1970, o italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1976) filmou a diva Maria Callas no papel. Outro exemplo mais recente é o do dinamarquês Lars von Trier, que rodou um cult em 1988, no início da carreira do diretor.
Na ópera, já em 1787, o italiano Luigi Cherubini (1760-1842) apresentou a sua versão ao público parisiense.
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Bia Lessa desconstrói teatro para "Medéia"
Grandes atrizes viveram Medéia
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No início do século 20, a francesa Sarah Bernhardt (1844-1923). No anos 1940, a australiana Judith Anderson (1898-1992). Em 1970, a brasileira Cleyde Yáconis, 80. O papel de Medéia é um desafio para grandes atrizes.
Em 1975, Chico Buarque e Paulo Pontes adaptaram a tragédia de Eurípides para um conjunto habitacional carioca em "Gota d'Água", musical protagonizado por Bibi Ferreira, a Medéia/Joana, e dirigido por Gianni Ratto.
O diretor mineiro Gabriel Villela transpôs a história de Buarque e Pontes para Brasília em montagem de 2001, com Cleide Queiroz no papel-título.
No mesmo ano, o encenador Antunes Filho visitou o clássico de Eurípides com atores do Centro de Pesquisa Teatral (CPT). Juliana Galdhino interpretou Medéia.
Recentemente, Renata Sorrah assistiu a duas montagens: com a paulista Galdhino e outra com a irlandesa Fiona Shaw (por Deborah Warner). Identificou-se mais com a primeira.
Seu desejo é usufruir a maturidade da vida e do palco, há anos-luz daquela interpretação impulsiva de Ifigênia e de Antígona, personagens de Sófocles que acolheu na juventude, anos 70, sob direção de João das Neves.
Neste ano, a dramaturga Consuelo de Castro mostrou sua versão em "Memórias do Mar Aberto - Medéia Conta Sua História", com direção de Regina Galdino, com Leona Cavalli (Medéia) e Cássio Scapin (Jasão).
No cinema, em 1970, o italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1976) filmou a diva Maria Callas no papel. Outro exemplo mais recente é o do dinamarquês Lars von Trier, que rodou um cult em 1988, no início da carreira do diretor.
Na ópera, já em 1787, o italiano Luigi Cherubini (1760-1842) apresentou a sua versão ao público parisiense.
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